Os exercícios são importantes, mas mais importante que termos conhecimento de muitos exercícios é termos a noção da sua adequação e a lógica da sua progressão. As mentes são como os paraquedas,
funcionam quando se abrem e apenas aprendemos se tivermos uma mente aberta e a humildade de percebermos que aprendemos com toda a gente. Já aqui por diversas vezes mencionei exercícios que aprendi com jovens treinadores a partir dos quais desenvolvi outros exercícios numa lógica de progressão. Hoje vou apresentar duas propostas, não de um jovem, mas de um nome mundial do minibásquete, apresentadas por Maurício Mondoni na sua última vinda a Portugal, a partir das quais desenvolvi uma sequência de exercícios que se seguirão nos próximos artigos, no intuito de desenvolver entre outras acções, o conceito de desmarcação. A sequência destes artigos será intitulada Desmarcação (1), Desmarcação (2), Desmarcação (3) e Desmarcação (4).
Número de participantes: Podem ser de 12 a 16
Material: 2 bola ou 4 se tiver um treinador adjunto e o exercício estiver a ser realizado em simultâneo por dois grupos.
Preparação
Colocar os participantes em três colunas uma na linha de meio campo fora do campo e duas uma de cada lado desta ligeiramente dentro do campo conforme figura.
Objectivo do jogo
Ao apito do treinador o jogador deve tentar tocar num dos jogadores colocados à sua direita e à sua esquerda sem que estes consigam fazer “Hi ten” (baterem com as duas mãos um com o outro a nível da cabeça).
Regras
Os jogadores que procuram encontrar-se podem procurar qualquer zona mas permanecendo sempre dentro do campo.
O exercício termina quando o jogador do meio tocar num dos outro participantes ou quando estes conseguirem fazer “Hi ten”.
Variantes
O mesmo exercício mas agora o treinador decide a quem passar a bola, a um dos jogadores que não está no meio e o jogador que está no meio tem que conseguir tocar no portador da bola. Neste exercício podemos permitir ou não permitir o drible.