Mário Lemos - “Pai do Minibasquete”
 
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Mário Lemos - “Pai do Minibasquete”

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altPorque os grandes exemplos do passado não devem ficar esquecidos, o Planeta Basket vai tentar dar a conhecer, um pouco mais, quem foi Mário Lemos.

 

 

Depois da notícia publicada ontem "Prof. Mário Lemos faria hoje 86 anos", onde foi feita uma breve apresentação da sua vida ligada à modalidade, o site Planeta Basket resolveu ir falar com outras ilustres figuras do basquetebol português, desafiando-os a relembrar e a falar sobre um homem do basket, Mário Lemos.
 
Hoje, Jorge Adelino vai-nos deixar o seu testemunho. E amanhã não perca o artigo de San Paio Araújo.


A memória de cada um dos que vivem, ou viveram, por dentro o Basquetebol está repleta de pessoas e factos que, pela sua importância e significado, dificilmente desaparecem, ou perdem a nitidez dos seus contornos, por muito que os anos vão passando.
 
O professor Mário Lemos faz parte das pessoas do Basquetebol de quem não me posso esquecer, com a sua imagem a ser colocada no grupo daqueles de quem nos lembramos por bons motivos.
 
Se pessoalmente não privei com ele de uma forma tão próxima como outros, quando recordo o professor Mário Lemos associo, de imediato, o Minibasquete, o Colégio Militar e o CIF.
 
Para o Minibasquete, sem contar com os movimentos existente nos anos 60 em Moçambique, direi que o professor Mário Lemos poderá ser chamado de “pai do Minibasquete” em Portugal, tantas foram as iniciativas e os esforços persistente que fez para implantar uma prática verdadeiramente educativa para os rapazes e raparigas que queriam experimentar este jogo. Recordo bem as suas frequentes correcções sobre o nome deste jogo, explicando porque deveria ser Minibasquete e não Minibasquetebol, para que todos não encarássemos esta actividade apenas como um basquetebol em ponto pequeno.
 
Referindo o Colégio Militar, creio que os seus alunos terão muito mais razões do que eu para o recordar. Pela minha parte apenas faço eco das várias opiniões que recolhi acerca do papel que o professor Mário Lemos desempenhou na conquista de um espaço para o desporto, e em particular para o Basquetebol, naquela instituição. Pessoalmente recordo uma visita que fiz, no início da década de 70, com a minha equipa de juvenis do Algés, para realizarmos um jogo com a sua equipa da escola, no célebre ginásio alcatifado que existia lá bem atrás, depois de atravessarmos quase todo o espaço do colégio. Nesse dia foi possível verificar como, apesar de tudo, o Prof conseguia pôr tanto carinho e afecto quando chamava de 407 ou 238 os jovens alunos com quem se cruzava naqueles corredores, respeitando uma tradição tão estranha para nós, visitantes, mas que, na altura, era a forma de identificar os alunos daquela escola.
 
Finalmente, quanto ao CIF, o basquetebol masculino deste clube muito lhe deve, na sua fase de arranque, surgindo o Prof. Mário Lemos como a imagem que pairava sempre sobre as suas equipas e jogadores, sendo muitos e frequentes os sinais das suas preocupações educativas no sentido de construir um desporto mais saudável.
 
Jorge Adelino

 

 


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