O triunfo do "old school"
 
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O triunfo do "old school"

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altOs San Antonio Spurs e os Memphis Grizzlies garantiram a passagem à final da conferência Oeste, depois de derrotarem Warriors e Thunder, respetivamente.

Em ambos os casos, foi a vitória do estilo de jogo old-school, mais físico, menos dado ao espectáculo, mais focado no colectivo e menos dependente deste ou daquele jogador.

Depois de terem eliminado os Denver Nuggets na primeira eliminatória, os Golden State Warriors acreditavam que poderiam surpreender tambem os Spurs. E mostraram-no assim que começou a série. Após perderem o jogo 1 apenas após dois prolongamentos, acabaram mesmo por vencer em San Antonio o jogo 2. Soaram os alarmes em San Antonio e a resposta do experiente conjunto texano não se fez esperar. Popovich obrigou a sua equipa a ajustar defensivamente sobre o tiro exterior dos Warriors e ao limitar a principal arma do conjunto de Oakland tomou de novo a dianteira da eliminatória ao vencer o jogo 3. No jogo 4, os Spurs voltaram a ameaçar, mas os Warriors lá conseguiram sobreviver e empatar de novo a série. No decisivo jogo 5, os mais balanceados Spurs não deram hipóteses e no jogo 6 provaram que são uma equipa mais completa e com mais armas tanto na defesa como no ataque, atingindo a final de conferência com todo o mérito.

Na outra meia-final, o triunfo sorriu tambem à melhor equipa, pelo menos neste momento. Sem poderem contar com o lesionado Russell Westbrook, os OKC Thunder ficaram ainda mais dependentes de Kevin Durant, que à medida que a série foi avançando, foi tambem perdendo gás, revelando-se impotente para travar o forte coletivo de Memphis. Durant é um atleta inacreditável, com uma capacidade e um jeito únicos para marcar pontos de toda a forma e feitio. No entanto, faltaram aos Thunder os contributos dos restantes atletas, que aparecendo a espaços, não conseguiram suprir a falta do talentoso Westbrook. Já os Grizzlies apresentaram-se ao seu melhor nível, baseando o seu jogo na presença física de Zach Randolph e Marc Gasol no jogo interior, na liderança do base Mike Conley e na capacidade defensiva de Tony Allen e Tayshaun Prince ao jogo exterior contrário, nomeadamente a Kevin Durant. Os Grizzlies revelaram ter um conjunto mais forte, apresentando armas defensivas para parar um dos melhores jogadores ofensivos da liga e no ataque encontrando soluções suficientes para conseguir seguir em frente.


San Antonio Spurs (2) - Memphis Grizzlies (5)

Uma final de conferência que promete, que coloca em confronto duas verdadeiras equipas dispostas a tudo para chegar às Finais.

De um lado estão os experientes Spurs, mais habituados a estas andanças. Nas últimas 16 temporadas, desde que Tim Duncan chegou à liga em 1997/98 que os Spurs não falham a presença nos playoffs, sendo que em metade das vezes (8) atingiram a final de conferência.

Do outro lado, os mais inexperientes Grizzlies que em 18 épocas na liga, apenas atingiram os playoffs em seis ocasiões, tendo ficado pela primeira ronda em quatro desses anos. O conjunto de Memphis chega pela primeira vez à final da sua conferência com todo o mérito, apesar de ter beneficiado e muito da lesão do influente base dos Thunder, Russell Westbrook.

Ambos os conjuntos fazem do uso do colectivo a sua grande mais valia. Os Spurs são provavelmente a equipa que melhor se movimenta no ataque e que melhor roda a bola em busca da melhor opção de lançamento em cada posse de bola. Com um grande equilíbrio entre jogo interior e exterior, os texanos assentam o seu jogo ofensivo na criatividade de Tony Parker e Manu Ginobili e na consistência interior de Tim Duncan, com os restantes elementos a aparecerem nos "buracos", oferecendo várias outras soluções de finalização. Kawhi Leonard e Danny Green têm crescido de ano para ano e alem de continuarem a ser excelentes defensores, asssumem cada vez mais despesas ofensivas, nomeadamente no capítulo do tiro exterior.

Os Grizzlies têm actualmente o melhor jogo interior da competição. Zandolph e Gasol apareceram nestes playoffs a jogar ao seu melhor nível e é por isso que os Grizzlies estão onde estão. Nas duas primeiras rondas, o duo de Memphis dominou o jogo interior perante adversários de respeito como Griffin e Jordan (Clippers) ou Perkins e Ibaka (Thunder). Mas mais do que isso, os postes de Memphis assumiram um papel central não só na defesa ao fechar os caminhos para o seu cesto, como no ataque ao atrair atenções para criar situações de lançamento fáceis no exterior. Na final de conferência é expectável que Randolph e Gasol continuem a dominar a partir do interior, contudo para que os Grizzlies tenham sucesso terão de voltar a contar com a inspiração de Conley, Bayless e Pondexter.

Os Grizzlies têm contra si a limitação do seu banco. Lionel Hollins apenas utiliza habitualmente 7 ou 8 jogadores, enquanto Greg Popovich tem à sua disposição 10 ou 11 atletas preparados para entrar em campo. São mais e melhores soluções que permtirão ao técnico dos Spurs ter uma maior intervenção no jogo a partir do banco. Ofensivamente, o conjunto de San Antonio está melhor apetrechado e no plano defensivo tentarão limitar os pontos fortes de Memphis e obrigar os Grizzlies a lançar do perímetro.

O vencedor é incerto, sendo que a eliminatória se perspectiva longa e intensa, mas que deverá pender para os texanos.

A minha aposta: San Antonio Spurs 4 - 3 Memphis Grizzlies

 

 


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