A 1ª eliminatória

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A 1ª eliminatória

Quinta, 05 Maio 2011 00:00 Rui Resende Visto 2122 vezes

Oliveirense e Beira-Mar precisaram só de 1 jogo para passar às meias-finais. Vasco e Infante tiveram que “suar”, mas factor casa foi determinante.

U.D. Oliveirense 77 x 61 S.C. Conimbricense
Parciais: 22.14; 25-11; 17-16; 13-20

Oliveirense (77): J. Abreu (12); R. Costa (2); R. Andrade (6); R. Silva (2); M. Pinto (11); N. Freitas (15); R. França (2); C. Resende (2); D. Gonçalves; M. Matos (5); P. Santos; J. Grabowski (20)

Sport (61): H. Carvalho; P. Fernandes (5); J. Pereira (2); P. Rebelo (4); M. Rodrigues (13); C. Coimbra; B. Rodrigues (8); J. Silva (5); P. Robalo (19); B. Cunha (5); E. Bernardes

Vitória indiscutível dos locais/favoritos, com domínio completo na 1ª parte. Ao intervalo o marcador registava 47-25.

O treinador local limitou-se a rodar a equipa na 2ª parte e fruto disso, a diferença pontual não foi maior, tendo o SCC ganhou o último período.

A Oliveirense passa às meias-finais sem qualquer dificuldade, apesar do SCC ter dado boa réplica, nomeadamente no 1º jogo, em Coimbra.

Beira-Mar 77 x 47 AD Sanjoanense

Ao intervalo: 35-35

A ADSanjoanense (com 5 inicial onde a média de idades ronda os 20 anos) entrou bem no encontro, com muita atitude e qualidade, foi superior ao adversário. Ainda esteve a ganhar por 6 pontos (15-21) mas o 1º período acaba com o marcador a registar 18-21.

No 2º período, o Beira-Mar reage, embora o equilíbrio foi a nota dominante, acabando a 1ª parte com um empate a 35 pontos.

Após o intervalo foi um jogo completamente diferente... o Beira-Mar aumenta e sobe a pressão e as perdas de bola pela ADS aumentam na mesma proporção. Os nervos dos jovens jogadores visitantes não lhes permitiram pensar o jogo da mesma forma.

Perante as dificuldades e o aumento da diferença no marcador, a equipa visitante desistiu cedo de lutar, logo a imagem final deixada não foi a melhor.

Beira-Mar (mais experiente) vence com muito mérito.

Vasco da Gama 75 x 67 ACRV Cambra – 30/04/11

Vasco da Gama 80 x 72 ACRV Cambra – 01/05/11

Segundo Manuel Rodrigues – Treinador do Vasco da Gama: Os jogos foram muito disputados e equilibrados. Tanto uma como outra equipa poderiam passar as meias-finais, acho que o Vasco por ter “um banco maior” conseguiu tirar muita vantagem, pois apresentou menos cansaço no último jogo.

O Vale de Cambra foi um digno vencido.

C. Infante de Montemor 63 x 54 Olivais de Coimbra – 30/04/11

Parciais: 10-13; 19-7; 14-10; 20-24

O Olivais começou melhor aproveitando a pressão imposta pela vitória alcançada em Coimbra, o Infante precipitava alguns ataques e cometia diversos turn-overs. O 2º período foi totalmente diferente com o Montemor a aumentar a pressão defensiva e causar inúmeros problemas ao ataque do Olivais. Este período de jogo fica marcado pela permissividade da dupla de arbitragem que inexplicavelmente permitiu quase todo o tipo de contacto.

Apesar dos 9 pontos de diferença ao intervalo (29-20), na 2ª parte o Olivais tudo fez para reduzir a diferença pontual, e nem mesmo a má entrada no 4º período que colocou o resultado em 50-30 fez desvanecer a vontade dos Conimbricenses em lutar pela vitória final. A 3 minutos do fim, o Olivais coloca o resultado em 57-51, contudo a equipa precipita alguns ataques e o Montemor aproveita para cimentar a vitória.

C. Infante de Montemor 64 x 60 Olivais de Coimbra – 01/05/11

Parciais: 14-6; 20-27 (34-33); 18-20; 12-7

No início do 3º jogo o Olivais acusou algum nervosismo e as dificuldades no ataque foram evidentes (apenas 6 pontos marcados). No 2º período a equipa revelou maior concentração e conseguiu reduzir a vantagem do Infante para apenas 1 ponto (34-33).

A 2ª parte revelou um Olivais muito determinado em vencer e, apesar do equilíbrio verificado, sempre na frente do marcador. A 1 minuto do final o Olivais vencia por 60-56, no entanto duas precipitações no ataque permitiram ao Montemor passar para a frente, facto que perturbou os de Coimbra que nunca mais conseguiram reagir à desvantagem pontual. O Infante de Montemor apresentava-se como a equipa teoricamente mais forte, contudo quem assistiu aos 3 jogos verificou que o equilíbrio entre as duas formações foi a nota dominante e que se o Olivais tivesse alcançado o apuramento não seria nenhum escândalo.