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Os encarnados entraram bem no encontro e, fruto de uma boa defesa, apenas permitiram 10 pontos aos seus rivais no 1.º período, chegando ao intervalo a vencer por 38-28.
A equipa da casa tentou equilibrar no reatamento mas seriam novamente os encarnados a ampliarem a vantagem no último período, vencendo por uma margem confortável.
Os Dragões travaram a surpresa do campeonato – Sampaense por 74 - 52. Os visitantes jogavam taco a taco e só deixaram de o fazer quando Moncho López rodou a equipa. Em menos de um minuto fez três mexidas (entraram Terrel, Hunt e Bessa) e, se apatia não desapareceu, a consistência foi surgindo, com o passar do tempo.
No Sampaense, o equilíbrio existiu enquanto Ricardo Bem não estourou. O único jogador que cumpriu a primeira parte integralmente, terminou-a em grande, fruto de uma exibição marcada pela eficiência.
A emoção quanto ao vencedor, que já era pouca, terminou por completo nos primeiros oito minutos da segunda parte, que teve estes números esmagadores: sem cometer uma única falta, o FC Porto fez 21 pontos contra quatro do adversário.
Iniciado com uma vantagem de 27 pontos para os dragões, o quarto período não foi uma peça deste jogo, mas sim de outros jogos e de gestão de recursos humanos. Os técnicos colocaram em campo as suas segundas opções e Paulo Cunha (tal como Rui Mota) voltou a jogar, após meio ano de ausência por lesão. A sua entrada foi o único momento de empolgamento, nesses dez minutos.
Figura: Jeremy Hunt - Há ali "algo" de muito diferente
Declarações
Moncho Lopez, treinador FC Porto: "O FC Porto que eu quero"
Moncho Lopez salientou o melhor período: "No terceiro período tivemos mais ritmo interior e defendemos melhor. Ultrapassámos os erros que se iam fazendo e apresentámos mais alegria e outra consistência. Este é o FC Porto que que quero e foi nesta fase que o resultado ficou decidido". Os defeitos da primeira parte foram referidos: "Apatia, jogadas confusas e má leitura".
Claudio Figueiredo, treinador Sampaense:
"Acusámos o desgaste" "Sabíamos que ia ser um jogo difícil e durante a semana tentei motivar os meus jogadores e dar-lhes a ideia que não vínhamos passear", começou por referir Claúdio Figueiredo. Sobre a derrota adiantou: "O FC Porto conseguiu mexer no cinco inicial e fazer uma rotação que manteve o ritmo elevado. Tem outros argumentos. Acusámos muito desgaste físico".
Outros resultados:
V. Guimarães-Vagos, 90-63
Académica-Ovarense, 53-60