Vagos com dinâmica de vitória
 
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Vagos com dinâmica de vitória

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Uma semana depois de ter conquistado a Supertaça, a primeira no seu historial, a AD Vagos arrecadou o segundo troféu da temporada. Desta feita a Taça Vítor Hugo, por coincidência também a primeira, ao vencer o CAB Madeira por 61-50, quebrando assim a hegemonia das madeirenses nesta competição, que haviam triunfado nas duas anteriores edições.
 
Há duas semanas, aquando do encontro em que as duas formações se haviam defrontado, na 1ª fase da prova, a equipa de Vagos vencera por margem tangencial (67-66), pelo que se adivinhava um confronto equilibrado e muito discutido.
 
Mas ontem, depois de uns dez minutos iniciais em que as coisas realmente se equilibraram (12-15 para o CAB), as pupilas de João Silva pareceram regressar na firme disposição de embalarem ao chegarem a 12-21. Foi todavia sol de pouca dura, na medida em que num ápice a turma de Vagos reagiu e de que maneira, construindo um parcial de 21-2 (!), com o jogo exterior a aparecer (3 triplos): primeiro a jovem Inês Faustino a dar o mote, no que foi seguida pela extremo brasileira Izabela Moraes, ao converter duas bombas consecutivas. Bem tentou o técnico madeirense parar a onda vaguense, com um desconto de tempo aos 24-21, mas sem resultado porque quando pediu novo desconto, ainda com minuto e meio para jogar, já o Vagos tinha 10 de vantagem (33-23).
 
Regressando do descanso com um prejuízo de 5 pontos (33-28), as madeirenses viram as adversárias manter o acerto nos lançamentos do perímetro, com Izabela a converter o seu terceiro triplo (40-32) e depois Joana Lopes a copiá-la (43-36). Dominando as tabelas com clareza (42-25 ressaltos), as comandadas de Nuno Ferreira souberam criar muitos problemas às construtoras de jogo adversárias, de tal modo que o CAB quase triplicou o número de turnovers (19) em relação ao jogo da véspera com o Boa Viagem (apenas 7). Mesmo com Izabela Moraes no banco a partir do minuto 28, por ter 4 faltas, com o marcador em 47-43, depois de duas boas jogadas de Kaitlin  Sowinski, ao demonstrar mais iniciativa do que no primeiro tempo (apenas 5 pontos e 1 ressalto em 20 minutos de utilização), as madeirenses não conseguiram encurtar a diferença no final do terceiro quarto (51-44).
 
No recomeço do derradeiro período, a poste Sowinski voltou a assumir as despesas, reduzindo para 51-48, com dois cestos de rajada, mas a partir da reentrada de Izabela Moraes (minuto 33) o CAB bloqueou e só voltou a acertar com o cesto nos últimos segundos, fixando o resultado final (61-50).
 
Vitória justa do Vagos assente mais uma vez no magnífico labor da poste Clarissa Santos, que voltou a ser a MVP da partida ao conseguir 21 pontos, 13 ressaltos sendo 5 ofensivos, uma assistência, 2 roubos e 5 faltas provocadas, com 88% da linha de lance livre (7 em 8 tentativas). Mas ontem já apareceu Izabela Moraes a confirmar os seus créditos de lançadora exterior (16 pontos, 4/8 nos triplos, 6 ressaltos sendo metade ofensivos, duas assistências e 3 roubos), completando a par de Joana Lopes (15 pontos, 6 ressaltos sendo 3 ofensivos, 6 roubos, uma assistência e 3 faltas provocadas, fazendo 100% nos lances livres ao converter as 6 tentativas de que dispôs) e de Raquel Soares (4 pontos, 7 ressaltos sendo 2 ofensivos, 6 assistências, 2 roubos e 5 faltas provocadas) o lote das pedras mais influentes do plantel de Nuno Ferreira. Num aspecto as vencedoras não estiveram ao seu nível. Referimo-nos à fraca eficácia nos duplos (28%), compensada de algum modo pelo maior acerto no jogo exterior (38%, com 6 triplos em 16 tentados) e fundamentalmente pela elevada percentagem de lances livres (85%, falhando apenas 3 em 20), com o adversário a provocar menos faltas, indo por isso menos vezes à linha de lance livre (73%, com 8 em 11 tentativas).
 
No CAB Madeira as duas norte-americanas acabaram por ser as mais valiosas: Kaitlin Sowinski (14 pontos, 55% nos duplos, 3 ressaltos, 2 roubos, 3 desarmes de lançamento e 3 faltas provocadas) e Candice Champion (16 pontos, 8 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 roubos e 3 faltas provocadas, com 4/6 nos lances livres). A equipa ressentiu-se da fraca inspiração das suas jogadoras exteriores (14%, com apenas 2 triplos em 14 tentativas). Carla Freitas, a única que jogou os 40 minutos (7 pontos, 7 ressaltos sendo 2 ofensivos, 4 assistências e 3 roubos) acabou por borrar a pintura com 7 turnovers, estando realmente desastrada nesse capítulo, enquanto a juventude de Maria João Correia ( 4 pontos, 5 ressaltos, 5 assistências e 2 roubos) veio ao de cima pela ansiedade com que lançou do perímetro (4 tentativas falhadas) e a experiência de Gilda Correia foi visível em alguns pormenores (7 pontos, uma assistência, 3 roubos e 4 faltas provocadas).
 
Ficha do jogo
 
CAB Madeira (50) - Carla Freitas (7), Maria João Correia (4), Marta Bravo, Candice Champion (16) e Kaitlin Sowinski (14); Gilda Correia (7), Carolina Escórcio, Carla Relva e Catarina Caldeira (2)
 
AD Vagos (61) - Mariana Alves, Raquel Soares (4), Izabela Moraes (16), Ana Teixeira (2) e Clarissa Santos (21); Joana Lopes (15), Inês Faustino (3), Sara Ressureição, Artemis Afonso e Carla Silva
 
Por períodos: 15-12, 13-21, 16-18, 6-10
 
Árbitros: Hugo Silva e Liliana Oliveira
 
 
Arquivos: Liga Feminina
 
 
 
 

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