“Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher o que plantamos.”
A troca de opiniões em torno da reflexão do amigo Henrique Santos na primeira parte do seu artigo “Quem joga são os jogadores”, nomeadamente, o sincero comentário do jovem David de 16 anos, levam-me finalmente, nos próximos artigos, a relatar a experiência vivida por mim e pelo Sérgio Rosmaninho no verão passado em Collell, onde a Federação Espanhola leva a cabo uma das etapas mais importantes do famoso método FEB. Em Collel o trabalho de um conjunto alargado de treinadores, é perspetivar quem serão no futuro os talentos de Espanha. A partir de hoje e nas próximas semanas irei relatar e expor aqui, e por solicitação do companheiro Miguel Pereira, também no site da ANTB, a minha vivência e reflexões sobre a experiência vivida em Collell. No entanto não o quero fazer sem dizer o que na minha opinião, e por um conjunto alargado de razões, é o maior erro do basquetebol em Portugal.
O maior equívoco do basquetebol português é que em vez de nos preocuparmos, com um claro e substancial aumento de praticantes, e que estes, assiduamente, tenham a possibilidade duma prática regular, por outras palavras joguem e joguem muitas vezes, a partir da qual resultariam certamente e naturalmente talentos; centramo-nos fundamentalmente na procura de formas de encontrar talentos, na esperança que isso ajude o desenvolvimento da modalidade, com a agravante, que resulta do facto, de quando temos verdadeiros talentos como a Ticha Penicheiro, ou sucessos como o 9º lugar do Europeu de 2007, revelamos pouca capacidade de potenciar esses êxitos pessoais e colectivos.
Comentários
Trata-se de um proverbio Tibetano.
"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos."
Provérbio chinês
abraço
ana