Na sequência de apresentação do Mais Basquetebol, os administradores do Blogue, Rui Pinto e João Candeias, disponibilizaram aos leitores do Planeta Basket o artigo, chamado “O top dez de bases para o draft de 2009 da NBA”. Desta forma, pode ficar a conhecer melhor o trabalho deste espaço de "Basket na Rede".
1. Ricky Rubio, Spain
Rubio esteve nos ecrãs de radar de NBA por anos. Mas foi o seu bom e sólido jogo contra os EUA nos Jogos Olímpicos que convenceu os olheiros e jogadores da NBA que tinha qualidade para triunfar na Liga. Uma lesão no pulso manteve-o fora da competição no seu primeiro mês da época, mas lentamente vai recuperando a sua forma. Não tem marcado muitos pontos, mas relativamente a assistências, tem estado a um bom nível. A prova disso é as 12 assistências feitas no seu mais recente jogo.
Enquanto há perguntas sobre a elegibilidade da escolha de Rubio este ano – Tem uma cláusula com a sua equipa, DKV Joventut – tem declarado que está pronto para o draft deste ano, e jogar na NBA, pois está em boa forma. Como há necessidade de bases, no topo do draft, parece ser uma aposta segura.
2. Jrue Holiday, UCLA
Holiday não obteve a pontuação suficiente para UCLA, mas nem Russel Westbrook o conseguiu, e foi o 4º escolhido em 2008, de momento está a fazer uma boa época pelos Thunder.
Apesar de Holiday não ter um jogo rápido, é completo pois tem as capacidades do Basquetebol, e a tenacidade defensiva que os olheiros gostam. Tem a expectativa de ser entre o 4º e o 10º a ser escolhido no draft.
3. Jeff Teague, Wake Forest
Teague é o mais rápido do quadro. Tem sido fundamental na sua equipa, pois tem levado os Wake Forest a bater recordes, e a obter grandes vitórias sobre BYU, e North Carolina. Tem uma média de 30 pontos por jogo, e tem mostrado que pode marcar de qualquer lado. Ora marca da linha de 3 pontos, ora de seguida rompe sobre a defesa, marcando ou ganhando faltas. Enquanto os olheiros se preocupam por não ser um verdadeiro base, a sua forma de jogar tem impressionado os olheiros mais exigentes. Em poucas semanas subiu de 32º, para 18º, e depois para 9º, no nosso quadro.
4. Stephen Curry, Davidson
Curry, é provavelmente o jogador mais controverso da lista. Alguns olheiros não acreditam que ele é um verdadeiro base,outros preocupam-se por causa da sua pequena estatura, e falta de explosividade como atleta. Outros ainda, preocupam-se pois a forma de Curry parece desaparecer em jogos face a equipas de grande qualidade. No entanto, ninguém duvida da habilidade de lançamento de Curry, nem do seu QI do basquetebol, ou na sua pressão feita nos jogos. Devido ao seu “pedigree” no basquetebol ser excelente – faz dele um jogador possivelmente seleccionado no draft.
Tem havido rumores que os Bobcats pode ser o clube que o vai escolher, mas ainda é cedo para especulações. Além disso, Michael Jordan e companhia aprenderam que jogadores com muito marketing (Raymond Felton, Sean May, Adam Morrison) não ajuda muito se não se tornarem estrelas da equipa.
5. Brandon Jennings, Italy
Jennings correu um enorme risco ao abandonar a faculdade, e ir rumo à Europa.Até agora, a sua experiência teve uma mistura de resultados. Pelo lado positivo, Jennings está a jogar numa excelente equipa, numa talentosa liga. É uma experiência sem preço. Por outro lado, não tem feito grandes exibições. Tem melhorado, mas não ao ponto de ser considerado estrela.
Alguns olheiros ainda acreditam que Jennings é o melhor base no draft, com boas perspectivas baseadas no seu talento. Mas o seu estudo no exterior faz com que haja a dúvida se é mau jogador como as estastisticas às vezes mostram, ou se a luminosidade do seu jogo está perdida algures. O exercício e o treino serão a chave de sucesso de Jennings, apesar de ter ainda um longo caminho a percorrer. Ninguém ficaria surpreendido se fosse do top 5 da escolha, ou se fosse apenas escolhido mais para o meio do draft.
6. Willie Warren, Oklahoma
Warren tem sido um dos melhores caloiros do país. Os olheiros estão impressionados com a sua combinação de tamanho, atleta, e habilidade para marcar. Enquanto se questiona a sua verdadeira posição, a verdade é que tem tamanho para jogar em várias posições na NBA. Se os Oklahoma forem longe no torneio, Warren pode ser das primeiras opções do draft.
7. Jonny Flynn, Siracusa
Flynn é o pequeno motor. A sua bravura e coragem têm mantido os olheiros a estudá-lo.
Pode ter vindo a descer um pouco o seu nível, mais cedo ou mais tarde, os olheiros e alguns GM, começam a mencioná-lo como uma escolha do draft, apesar da sua falta de estatura, e questionável habilidade defensiva. De momento é visto como um potencial escolhido da 1ª ronda do draft.
8. Ty Lawson, North Carolina
Pobre Ty Lawson. Teve uma das avaliações mais voláteis. Num minuto os olheiros pensavam que podia ser uma jogada de sorte a sua escolha, como a seguir diziam que podia ser escolhido na 1ª ronda do draft.Lawson tem sido excelente na maior parte da época, mas depois de Teague ter abusado do seu esforço físico, começou a notar-se o seu cansaço.
Enquanto tiver o talento para singrar no basquetebol, tem tido um desempenho brilhante na competição do NCAA (algo de que não se pode gabar no passado) – para convencer uma equipa da NBA a escolhê-lo.
9. Patrick Mills, St. Mary (Califórnia)
Mills ainda está aproveitar o seu bom nível de forma efectuado neste verão, ao serviço da selecção da Austrália nos Jogos Olímpicos. Contudo, as suas estatísticas no St. Mary´s são boas, mas não de estrela. O seu baixo rendimento, e fraca percentagem de lançamento, deixam-no um pouco para trás nas escolhas da 1ª ronda do draft.
10. Darren Collison, UCLA
Collison tem que contar com a ideia de que pode pelo 2º ano consecutivo, uma equipa da NBA, pode escolher um jogador com piores estatísticas que ele na UCLA. Mesmo assim, Collison continua a fazer o seu trabalho.
Tem uma velocidade espantosa, e melhorou os seus lançamentos, mas a sua baixa estatura, e questionável liderança da equipa, têm-no deixado de fora das 1ªs escolhas do draft.
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