Dirigir – do latim “dirigere” – admnistrar, encaminhar, comandar.
De facto assim é ou deveria ser. Existem cursos para treinadores, escolas para os jogadores desde o minibasket mas a formação de dirigentes é incipiente ou mesmo inexistente neste cantinho à beira mar plantado.
Esta é uma lacuna grave pois muitos dos erros cometidos advêm da falta de know how para a função de admnistrar, encaminhar, comandar. A ausência de clarificação de poderes, de organigramas simples e funcionais e de estratégias consolidadas e quantificadas (nas diversas vertentes: financeira, desportiva, marketing, imagem e comunicação) é de facto o pão nosso do dia a dia do desporto em Portugal.
Uma cultura desportiva baseada na “clubite” é o grande obstáculo ao desenvolvimento harmonioso e sustentado que conduz ao sucesso e à massificação. Estes são temas difíceis de abordar e por maioria de razão, de discutir e aceitar. O tempo dos dirigentes mecenas, para os quais o desporto é um simples passatempo ou um escape para questões de índole social tem, vai ter, de acabar.
É necessário e urgente que surja uma nova fornada de dirigentes. Bem preparados, dominando os vários items do negócio e que contribuam para uma evolução positiva e mais acelerada do fenómeno desportivo.