Ter perseverança
 
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Ter perseverança

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PerseverançaDivulgar as boas práticas e dinâmicas do minibásquete é um acto de inteira justiça para as muitas pessoas que semana após semana, mês após mês se dedicam à divulgação e ensino do jogo.

Uma das grandes vantagens, dos múltiplos convites que recebo para ir a todos os cantos do país, é o de ficar a conhecer com alguma profundidade a realidade do minibásquete. Permite-me ter uma visão global e não parcial e fico a saber em que condições, quantas vezes treinam e jogam muitos dos clubes, quais as suas dificuldades, e talvez o mais importante, quem treina e ensina os minis.

Em mais um bom artigo de reflexão, o amigo João Ribeiro terminou com a frase: “Esperança e perseverança precisam-se.” Mais de uma década a percorrer o país possibilita-me dizer que, felizmente, a esperança está viva. Não somos tantos como gostaríamos, mas somos mais do que pensamos, com gosto e paixão pelo basquetebol. Quando vejo alguém desistir momentânea ou definitivamente, normalmente, há sempre alguém que avança, não há mesmo insubstituíveis. Já quanto à perseverança creio que esta se torna mais necessária, pois nestes mais de dez anos, já vi associações e clubes a realizarem bom trabalho no minibásquete encontrarem boas gerações, centrarem-se em demasia nessas gerações e abrandarem, esquecerem-se ou diminuírem a atenção e o trabalho a realizar no minibásquete. Este não deve ter, como muitas vezes acontece, hiatos. Tem de ser um trabalho de captação e renovação consistente e permanente.

Antes das Festas de Albufeira estive na Covilhã, a dar uma acção de formação e assisti na parte da tarde a uma jornada de jogos de minibásquete no pavilhão da Universidade da Beira Interior. Estão de parabéns as gentes da Beira Baixa, pois, apesar de já ter ido inúmeras vezes à Covilhã, nunca tinha tido tantos treinadores a participarem numa acção de formação. Na parte da tarde, assisti, face às minhas expectativas, a jogos com alguma qualidade, com jovens árbitros com sensibilidade para arbitrarem. Depois de uma fase, no início do século, em que houve um protocolo com as escolas do concelho da Covilhã e a Associação de Basquetebol de Castelo Branco, do qual me recordo um momento alto, que foi a realização em 2003 do “Minibásquete na Serra”, há muito tempo que não via tanta vitalidade no minibásquete nesta região. Durante esta década houve pontualmente clubes com projectos dinâmicos do qual resultaram equipas competitivas, como por exemplo a equipa de Sub-19 femininos do Unidos Tortosendo finalista duma Taça Nacional. Esta boa prestação foi fruto de um bom trabalho realizado no mini, mas não houve continuidade.

A vitalidade actual do minibásquete na Associação de Basquetebol de Castelo Branco passa pela acção dos treinadores, pelo que reconhecer, entre outros, e desde já as minhas desculpas se me estou a esquecer de alguém, o trabalho do Vítor Paiva do A.B. da Covilhã, do Rui Infante, das Terras do Barro do Fundão, do João Paulo Repolho, da Quinta das Palmeiras e dos amigos Nuno Oliveira, Raquel e Margarida do Unidos Tortosendo é uma obrigação também extensiva aos pais dos jovens que estavam a assistir aos jogos no pavilhão da UBI.

Se a estes clubes associarmos o empenho, que o Vasco Santos e o Hélder Veríssimo, estão a realizar para revitalizarem o Clube de Basket do Fundão e o excelente trabalho, que está desde há uns anos esta parte a realizar a Associação Basquetebol Albicastrense, dinâmico clube, da cidade de Castelo Branco liderado por Gustavo Matos compreendemos que o minibásquete está vivo na região. Seria injusto mencionar a AB Albicastrense e não referir a sua treinadora Susana Rodrigues, bem como o esforço realizado por Gustavo Matos para estender a prática do minibásquete ao concelho de Alcains. Com tantos sinais positivos a esperança está seguramente presente. Se houver perseverança o basquetebol nesta região do interior do país melhorará significativamente.

Para terminar e se me é permitido, fruto da minha idade e experiência, deixo uma sugestão: Tenham perseverança na manutenção e continuidade desta dinâmica. Muito mais do que estarem preocupados em reparar no que vos possa dividir procurem encontrar o que vos une. Seguramente o basquetebol na vossa região melhorará e no futuro gerações de crianças e jovens vos agradecerão.

 

 


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