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Estado do basquetebol nacionalTemos de estar atentos ao que intervenientes tão conhecidos no meio da modalidade dizem, mas também é bom analisar e reflectir sobre o que opinam. Este é um ano de eleições federativas, pelo de uma forma ou outra há coisas que se vão alterar no universo do basquetebol.

Por feitio nunca tive e não tenho qualquer apetência de poder, pelo que nunca me passou pela cabeça candidatar-me ao lugar de delegado de treinadores ou aceitar convites para pertencer a alguma lista. Nem nos tempos mais empolgantes do surgimento da liberdade e legalização dos partidos, nos meus tempos de faculdade, embora tenha tido alguns convites, senti vontade de me filiar. Gosto muito de pensar pela minha cabeça e porque já tenho muito mais passado do que futuro não seria agora que iria à procura do protagonismo de algum poder.

O poder que deriva da eleição de cargos directivos é coisa que nunca me seduziu. Preferi sempre a possibilidade de pensar pela minha cabeça e a liberdade de apenas ter que responder pelas minhas convicções, de fazer o que gosto e o que me parece melhor e mais justo. Não estou a criticar quem gosta do poder, alguém tem de o fazer, alguém tem de dirigir. Há muita coisa que discordo no universo da nossa modalidade e neste espaço já tenho dado muitas sugestões, que penso poderiam contribuir para a melhoria da modalidade. O motivo pela qual não alinho no dizer mal de tudo e de todos, os que estão ou os que querem o poder, é porque nunca quis nem os seus cargos, nem as suas funções e trabalho. O poder é muitas vezes inebriante e seduz e uma vez conquistado é por vezes difícil larga-lo.

Vem estas reflexões pessoais a propósito da reportagem “Estado do basquetebol nacional” publicada no jornal “A Bola” de dia 5 de Março, completada com o depoimento de Carlos Lisboa no mesmo jornal no dia 7 de Março.

Tragam-me as soluções não me apresentem os problemas, é uma máxima que apendi nestas minhas andanças e conversas pelo país inteiro, com o Vítor Barreto ex-praticante e ex-dirigente do CAA Salesianos. Nesta perspectiva centrei a minha atenção, muito mais na segunda questão levantada “Que sugestões apresenta para melhorar esta conjuntura da crise?” do que na primeira questão que pede para analisar o momento da modalidade.

Lidas com atenção as sugestões, não sendo fácil agrupar e classifica-las por temas, pensei fazer uma síntese para verificar os pontos de contacto e de afastamento das opiniões dos intervenientes. A síntese das sugestões está em anexo.

Como a maioria dos intervenientes também não quero entrar em polémicas, apenas quero dar o meu contributo e estranhei, que em todas as sugestões não aparecesse uma única referência à necessidade da elaboração de um plano de captação de praticantes. Bem sei que uma maior visibilidade da modalidade traria mais praticantes, mas ficarmos exclusivamente à espera dessa visibilidade para termos mais praticantes não me parece uma boa solução, nomeadamente quando sabemos que uma série de indicadores dificultam essa tarefa tão decisiva para o crescimento e desenvolvimento da modalidade.

Se pensarmos que a população infantil deste país está em clara diminuição, se pensarmos que estamos no conjunto de todas as modalidades, incluindo o futebol, na cauda da Europa em termos de praticantes federados, se pensarmos que a oferta de actividades alternativas às actividades desportivas cresceu, muito mais somos obrigados a pensar num plano de atracção e captação de jovens praticantes.

Pensar a modalidade é termos a capacidade de olhar globalmente e não de forma parcelar, para todo o processo. Pensar a modalidade é ter a capacidade de olhar para o que é visível e não visível da modalidade é olhar para o grande quadro. Pensar a modalidade é ter capacidade de pensar para além do quadro actual, pensar a modalidade e como a Ticha Penicheiro referiu não ter medo de arriscar. Mais do que em outros momentos em que a modalidade tem maior exposição, planear, esquecendo a captação a captação e esperar que esta aconteça de geração espontânea fruto da visibilidade da modalidade parece-me diminuir as probabilidades de alcançarmos o que todos pretendemos: mais e melhor e basquetebol.

Pode ler a síntese das sugestões aqui.

 

 


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