Basquetebol no mapa
 
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Basquetebol no mapa

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João RibeiroEm vários artigos expressei a opinião de que a reorganização geográfica do nosso basquetebol poderá constituir um dos caminhos para o crescimento e desenvolvimento da modalidade.

O que vos partilho em nada será uma verdade absoluta mas poderá constituir um bom ponto de partida para aumentar o número pessoas envolvidas na procura de uma solução em detrimento de alimentar o problema. Enquanto treinador esta matéria é motivo de reflexão.

Se a modalidade cresceu nos seus primórdios com base na sua própria organização geográfica (associações de clubes próximos), cedo cedeu a uma organização geográfica assente na centralização das capitais de distrito e respetiva divisão territorial. Imposta esta organização pelas “Leis” do Estado Novo, não mais se pensou no país pela aproximação de clubes, mas antes pelo arrumar dos clubes numa divisão territorial que não satisfaz as necessidades da modalidade.

Se em tempos existiam recursos financeiros que iam mascarando as reais dificuldades dos clubes na sua gestão logistica inerente à participação desportiva das suas equipas, depressa se percebeu que estes recursos seriam a fundo perdido. Agravada a situação financeira do país, certo é que não poderemos pensar em fazer crescer e desenvolver o Basquetebol encontrando assimetrias na distribuição dos clubes de acordo com a organização geográfica do país.

Associações mais representativas, com mais tradição, certamente não sentem grande necessidade de modificar o cenário. Mas se pensarmos que à Federação competirá manter o Basquetebol como uma das modalidades desportivas mais representativas no nosso país terá de pensar muito para lá da Rua da Madalena. Divulgar o Basquetebol através da NBA ou de transmissões televisíveis acessíveis a todos não permite, nos dias de hoje, que o Basquetebol se difunda em Bragança, nem atinja números de outros tempos em Lisboa. Contraditoriamente aos tempos que passaram, hoje, podemos ver basquetebol quando quisermos. Mas certo é que poucos vêem.

O trabalho que expomos em anexo a este artigo consistiu em pegar no modelo de organização geográfica que há alguns anos atrás vigorava no Ministério da Educação, para tentar nesse mapa colar a actual realidade basquetebolística. A brilhante colaboração do meu colega professor Jorge Martins (filho do saudoso Treinador da Académica de Coimbra – Prof. Alberto Martins) possibilitou encontrar um novo mapa do Basquetebol nacional. Ou por outra, colocar o Basquetebol num mapa diferente. Não é uma solução que resolva os problemas geográficos todos, mas provavelmente, sendo essa a intenção deste artigo, que desperte mentes mais capazes para melhorar o trabalho feito. Assim entendendo o País basquetebolístico basta ter bem definido o que queremos e como poderemos alcançar os objectivos tendo em consideração esta reorganização geográfica.

Para que se perceba a analogia entre o mapa organizacional da educação e a sua adaptação ao basquetebol utilizaremos a nomenclatura do Ministério da Educação e, complementarmente propomos a nomenclatura específica para a nossa modalidade.

A nossa esperança reside em inquietar mentes, despertar reflexões, publicar e tornar acessível a todos os que possam vir a exercer influência no desenvolvimento do Basquetebol Português eventuais soluções e não críticas ou problemas ainda maiores.

Associado a este trabalho procurarei em próximos artigos “especular” (sim porque uma verdadeira proposta implicará mais mentes a participar e, certamente, gente mais capaz e conhecedora da realidade do que eu).

Para o meu amigo Jorge Martins envio um forte abraço e o meu obrigado. O grande mérito deste trabalho é sem dúvida oriundo da sua capacidade de “ver o nosso país sem mapa” e da sua visão maior da realidade do nosso país.

Consultar o mapa

 

Comentários 

 
0 #2 Jorge Duarte 24-03-2014 14:46
Parabéns pelo seu artigo, muito útil para o actual momento que a modalidade vive. A ABV, em reuniões federativas já defendeu uma nova divisão geografica. Só que pedimos e continuaremos a pedir justeza e equilibrio nessa divisão, ou seja que os Clubes das Associações pequenas não sejam depois esquecidas, sendo as 2º divisões, quem diz Clubes, diz arbitros,oficia is de mesa, jogadores.
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+1 #1 San Payo 19-03-2014 16:03
Caro João

Bom contributo para a reflexão sobre a organização geográfica e administrativa do basquetebol.

Um abraço
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