Foram uns autênticos “Gverreiros do Minho” os jovens basquetebolistas do S.C. Braga que este fim-de-semana venceram os três jogos que disputaram na “Final four” do Campeonato Distrital de sub 14 masculinos (iniciados). Neste evento organizado pela secção de basquetebol do S.C.Braga, que decorreu nos pavilhões do Externato Carvalho Araújo (Real, Braga) e da Universidade do Minho (Gualtar, Braga), os jogadores e o muito público presente celebraram efusivamente mais um título distrital para esta jovem secção do S. C. de Braga.Deste modo, a equipa bracarense garantiu uma inédita presença no torneio nacional deste escalão, em que terá oportunidade de jogar com as melhores equipas nacionais e assim prosseguir ao mais alto nível a sua formação.
Assim se confirma uma vez mais que a formação do S. C. Braga continua no bom caminho. Neste escalão a superioridade nos últimos anos tem sido clara, tendo o clube bracarense vencido este campeonato distrital em 2009-2010 e 2007-2008, e ficado em 2º lugar no de 2008-2009. E é evidente que estes bons resultados vão traduzir-se futuramente em bons resultados também nas equipas de escalões mais velhos. Aliás, isso mesmo já está a acontecer, uma vez que também os cadetes já estão apurados para o play-off de apuramento do campeão distrital e os juniores para a final desse mesmo campeonato, com os jogos decisivos a decorrerem no próximo mês de Janeiro.
Com a sua aposta na massificação da prática da modalidade o S.C. Braga está agora a colher os seus frutos e a demonstrar aos mais cépticos que com trabalho de formação se consegue a qualidade que todos procuram. O S.C. Braga é um clube aberto à formação e abraça todos quantos queiram praticar a modalidade, sentindo apenas fortes limitações no que respeita aos espaços para treinar. A falta de um pavilhão próprio para treinos cria dificuldades imensas a treinadores e atletas (e também aos seus familiares) condicionando um crescimento que podia ser ainda mais espectacular. Em três anos apenas a secção passou de 40 atletas para mais de 200 e é hoje a maior escola de minibasquete do Distrito e o clube com mais atletas nos escalões de formação masculinos e femininos. Com resultados quantitativos e qualitativos destes, é de esperar que as forças vivas do concelho premeiem este esforço e ajudem a consolidar a prática desportiva destas centenas de jovens bracarenses.
Depois de na fase regular deste campeonato, organizado pela Associação de Basquetebol de Braga, as quatro equipas melhor classificadas (GDAS, S.C. BRAGA, VSC, e ATC) terem dado mostras de grande equilíbrio, era difícil apontar um vencedor antecipado para esta final four.
O S.C. Braga que tinha sido o segundo classificado na fase regular (sete vitórias nos dez jogos disputados e 938 pontos marcados) era claramente o melhor ataque da prova. Uma arreliadora lesão de um dos seus atletas na véspera da competição retirava alguma consistência defensiva à equipa e a consciência dessa lacuna terá ajudado a uma maior união entre todos no capítulo defensivo. As equipas participantes nesta final-four partiram para a mesma com idênticas ambições e com a certeza de que os jogos iriam ser equilibrados. E assim foi.
Os jogos iniciaram-se no sábado, dia 19, com o jogo GDAS – ATC (vitória do ATC), tendo a equipa do S.C.Braga defrontado nessa mesma tarde o VSC. Foi um jogo emotivo e muito equilibrado tendo a equipa bracarense vencido nos momentos finais por 57-53, mantendo a tradição que se tem verificado nos últimos anos de vencer o seu rival, e que havia sido quebrada no último jogo entre ambas disputado.
No dia 20 (domingo), já no Pavilhão da Universidade do Minho, os vencedores defrontaram pela manhã os vencidos do dia anterior. Ou seja, O ATC jogou com o VSC (58-54) e o S.C.BRAGA jogou com o GDAS. Neste jogo de equipas bracarenses a vitória voltou a ser do S.C. Braga. Num jogo em que a diferença pontual a favor do S.C.Braga chegou a ser grande, o abrandamento de ritmo talvez a pensar no jogo da tarde permitiu uma perigosa aproximação no resultado por parte dos adversários. Contudo, no momento da verdade, a superioridade da equipa do S.C. Braga voltou a evidenciar-se e a vitória voltou a sorrir por uns claros (86-70). Deste modo, para a jornada final, a disputar na tarde de domingo, tínhamos duas equipas com duas derrotas (VSC e GDAS) e duas equipas com duas vitórias (S.C. BRAGA e ATC). E os jogos a disputar entre elas iriam determinar o posicionamento final deste campeonato distrital. No jogo entre aqueles que disputavam o 3º e 4º lugares, o GDAS superiorizou-se claramente ao VSC (67-46). Única equipa com três derrotas nos jogos disputados, o VSC foi claramente a equipa menos competitiva, embora tenha dado mostra de grande evolução desde o início do campeonato. O GDAS acaba por ser o grande derrotado desta final four. Tendo partido para a mesma apenas com uma derrota (frente ao SC Braga, por apenas 2 pontos, no último jogo da fase regular) era o primeiro classificado da fase regular e não se esperava que perdesse dois dos três jogos disputados neste fim-de-semana.
No dia 20 (domingo), já no Pavilhão da Universidade do Minho, os vencedores defrontaram pela manhã os vencidos do dia anterior. Ou seja, O ATC jogou com o VSC (58-54) e o S.C.BRAGA jogou com o GDAS. Neste jogo de equipas bracarenses a vitória voltou a ser do S.C. Braga. Num jogo em que a diferença pontual a favor do S.C.Braga chegou a ser grande, o abrandamento de ritmo talvez a pensar no jogo da tarde permitiu uma perigosa aproximação no resultado por parte dos adversários. Contudo, no momento da verdade, a superioridade da equipa do S.C. Braga voltou a evidenciar-se e a vitória voltou a sorrir por uns claros (86-70). Deste modo, para a jornada final, a disputar na tarde de domingo, tínhamos duas equipas com duas derrotas (VSC e GDAS) e duas equipas com duas vitórias (S.C. BRAGA e ATC). E os jogos a disputar entre elas iriam determinar o posicionamento final deste campeonato distrital. No jogo entre aqueles que disputavam o 3º e 4º lugares, o GDAS superiorizou-se claramente ao VSC (67-46). Única equipa com três derrotas nos jogos disputados, o VSC foi claramente a equipa menos competitiva, embora tenha dado mostra de grande evolução desde o início do campeonato. O GDAS acaba por ser o grande derrotado desta final four. Tendo partido para a mesma apenas com uma derrota (frente ao SC Braga, por apenas 2 pontos, no último jogo da fase regular) era o primeiro classificado da fase regular e não se esperava que perdesse dois dos três jogos disputados neste fim-de-semana.
Quanto ao jogo decisivo, a equipa bracarense alinhou e marcou da seguinte forma:
- Pedro Leite – 6
- Gabriel Pereira – 0
- Daniel Rodrigues – 2
- Pedro Teixeira – 9
- Jorge Silva – 5
- Diogo Mesquita – 8
- Alfredo Henriques – 0
- Rafael Viana – 9
- Rui Fernandes – 12
- Raúl Antunes – 0
- André Ribeiro (cap.) - 46
Foi um excelente jogo, em que o volumoso resultado final diz bem do acerto dos ataques em detrimento das defesas. A equipa bracarense começou a dominar e ganhou claramente o primeiro período (21-13). Já no segundo período, o cinco base do ATC mostrou melhores argumentos e venceu por 22-18. Assim, o resultado ao intervalo era bem equilibrado (39-35) e tudo podia acontecer agora que ambos os treinadores podiam utilizar todos os jogadores disponíveis. As 4 faltas acumuladas pelo jogador mais influente do ATC marcaram o jogo a partir desse momento. Muito interventivo no ataque (33 pontos!) o capitão do ATC, Carlos Lopes, começou a ter limitações na defesa e o treinador do S.C. Braga, João Noivo, fez com que o seu capitão, André Ribeiro tirasse proveito desse facto. Foram 46 os pontos alcançados por este jogador, muitos deles de excelente execução técnica e em momentos decisivos do jogo. De resto, assim havia sido também nos outros dois jogos disputados por este jogador em que os 40 pontos/jogo também foram ultrapassados. No terceiro período o ATC voltou a vencer (25-19) e passou para a frente do marcador, situação que se verificou durante parte do quarto período. Contudo, a ponta final do S.C.Braga foi fantástica. A entrega de todos os atletas e a vontade de vencer o jogo fizeram com que tudo parecesse fácil. Os cestos certeiros foram consecutivos e atingiram a impressionante marca de 39-19.
Foi com uma explosão de alegria que terminou o jogo. Treinador, atletas, seccionistas do clube, familiares dos atletas e o muito público presente aplaudiram esta bela exibição da equipa bracarense que uma vez mais demonstrou que tem um excelente ataque, marcando muitos pontos em cada um dos jogos que disputou. E uma final com o resultado de 97-79, com alternâncias de marcador, é necessáriamente um jogo de basquetebol que prende a assistência e é excelente para a divulgação da modalidade.
Seguiu-se a cerimónia de entrega de troféus em que foi patente o excelente ambiente vivido ao longo destes dois dias de competição. Equipas muito aplaudidas e fair-play em todos os momentos. Algo em que o basquetebol continua a marcar a diferença.
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