Impróprio para cardíacos
 
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Impróprio para cardíacos

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altExcelente jornada de propaganda da modalidade a que decorreu neste fim-de-semana prolongado (desde 6ª feira até hoje) no Pavilhão Municipal Luís de Carvalho, no Barreiro.

Bastante público que vibrou com os espectáculos proporcionados durante a fase final do Campeonato Nacional de Sub-19 Femininos.
 
Para o jogo que decidia o título, perfilaram-se as duas melhores  equipas, sem sombra de dúvida: Olivais e GDESSA. Foi necessário recorrer-se a um prolongamento para se conhecer o novo campeão nacional, já que no final dos 40 minutos se registava um empate (60-60). E o ceptro acabou por ir parar às mãos das escolares que consolidaram a liderança no ranking dos vencedores da competição, ao conquistarem o troféu pela 6ª vez.
 
Antes de passarmos à análise da partida, não queremos deixar de referir que a organização, a cargo da AB Setúbal, esteve excelente. Cumprimento de horários, bons alojamentos e boa alimentação. Uma palavra de apreço pelo apoio mais uma vez precioso da Câmara Municipal do Barreiro, sempre disponível para estas parcerias que ajudam a manter o basquetebol nos lugares cimeiros.
 
O Olivais entrou muito bem no jogo. Mandão, jogando simples mas eficaz, obrigando Nuno Manaia, técnico das escolares, a parar o cronómetro ao minuto 4, com o marcador em 9-0. A 2ª falta de Michele Brandão no minuto 5 não impediu que a sua equipa prosseguisse com a mesma embalagem, pese embora o GDESSA gradualmente iniciasse a sua reacção, através principalmente das acções esclarecidas de Telma Fernandes. Assim chegou a 16-8 (minuto 9), mas dois triplos consecutivos (Jessica Almeida e Rita Silva), este último em cima da buzina, davam 14 pontos de vantagem para o Olivais no final do 1º período (22-8).
 
Pressionando o portador da bola, quase sempre através de acções de  dois contra um, as olivanenses obrigavam as adversárias a cometer muitos erros (3-9 turnovers nos 10 minutos iniciais). Outro factor que explicava a diferença pontual  era a maior eficácia do Olivais (55%-27% nos duplos), enquanto nos tiros do perímetro o acerto da turma de Coimbra também era significativo (43% com 3 triplos convertidos em 7 tentados), contra uma única tentativa falhada por banda das escolares.
 
A pouco e pouco o GDESSA ia assentando o seu jogo, com a subida de rendimento de algumas das suas pedras (casos de Luzia Lampreia e de Luiana Livulo), enquanto a melhoria em termos defensivos era evidente, começando a acentuar-se a supremacia nas tabelas. No minuto 18 o Olivais via a sua vantagem reduzir-se a 6 pontos (27-21), mas num ápice Maria João Andrade e Jessica recolocaram a fasquia na dezena (31-21). O intervalo chegaria pouco depois com 31-23 a favor do Olivais, com o 2º quarto a ser ganho pelas escolares (9-15).
 
As comandadas de João Pedro Gonçalves regressaram do balneário na firme disposição de voltarem à bitola produzida no 1º quarto e rapidamente foi-se cavando um fosso que a certa altura chegou aos 19 pontos (51-32), através de Carcidália Silva, com 2,01 minutos para jogar até ao final do 3º período. Foi o momento de viragem da partida pois o treinador do GDESSA pediu um desconto que foi providencial. Um parcial de 0-4 fixava o marcador em 51-36 no final do 3º quarto, este novamente a ser ganho pelas olivanenses (20-13).
 
O regresso de Catarina Neves às quatro linhas, ainda na ponta final do 3º período, para descansar um pouco (é preciso não esquecer que a jovem base escolar esteve longos meses parada, primeiro lesionada e depois a recuperar da intervenção cirúrgica a que foi submetida em Janeiro), voltou a dar às escolares outra segurança em termos de leitura de jogo, disso beneficiando as suas companheiras, mais libertas para as tarefas ofensivas. Foi assim que as escolares conseguiram um parcial de 0-11 (51-43), no minuto 33, independentemente de o treinador do Olivais ter pedido um desconto de tempo aos 51-40 (minuto 32), após dois cestos consecutivos de Telma Fernandes, no início do 4º período. Michele Brandão ainda fez 53-43, com um lançamento em cima do tempo de ataque, mas era visível que as escolares estavam inexcedíveis de querer, enquanto as jogadoras do Olivais iam fraquejando do ponto de vista anímico, o que é perfeitamente natural, ao sentirem que tinham perdido aquela confortável vantagem. A recuperação prosseguiu até aos 53-52 (minuto 35), obrigando o técnico olivanense a parar de novo o jogo. A partir dos 55-55 (minuto 37), primeira igualdade desde o apito inicial, obtida através de um triplo de Catarina Neves, o GDESSA passou para a frente pela primeira vez (56-57), aumentando para 56-59. Com 1.05 minutos para jogar, novo desconto para o Olivais que deu os seus frutos com o empate (60-60) a escassos 0.8 segundos do termo.
 
O prolongamento (10-12) foi impróprio para cardíacos, dadas as sucessivas alternâncias no comando do marcador. Catarina Neves acabou por assumir um papel decisivo nos 5 minutos extra, porque provocou nesse período 3 faltas, com direito a ir para linha de lance livre, além de ter marcado um duplo (66-67), a 40 segundos do apito derradeiro. Com 23,8 segundos para jogar e o resultado em 66-70, o último desconto de tempo para o Olivais ainda deu para Jessica Almeida acertar o seu 3º triplo, voltando a encostar (69-70). Faltavam 18 segundos mas Luzia Lampreia não tremeu da linha de lance livre, convertendo as duas tentativas (69-72). Estava encontrado o vencedor da 23ª edição da prova, pese embora Carcidália Silva tenha fixado o resultado final (70-72) a escassos 1,4 segundos do termo.
 
Destaque nas vencedoras para um trio formado por Telma Fernandes, MVP do encontro (22 pontos, 1 triplo, 13 ressaltos sendo 9 ofensivos, uma assistência, 1 roubo e 7 faltas provocadas, com 5/7 nos lances livres), um autêntico pêndulo pela regularidade exibida ao longo da partida, Luiana Livulo (20 pontos, 12 ressaltos sendo 2 ofensivos, duas assistências, 1 roubo e 2 desarmes de lançamento) e Luzia Lampreia (20 pontos, 7/8 nos duplos, 6 ressaltos, 5 roubos e 4 faltas provocadas, com 6/8 nos lances livres). Estas três jogadoras acompanhadas pela base Catarina Neves (8 pontos, 2/3 nos triplos, 7 ressaltos defensivos, duas assistências, 6 roubos e 5 faltas provocadas) foram as grandes responsáveis pela superioridade nas tabelas (29-42 ressaltos), mas não podemos menosprezar o contributo de Alexandra Dias, que cumpriu o seu papel nas tarefas defensivas.
 
No Olivais a jogadora mais valiosa foi a jovem (1º ano de junior e 45 minutos de utilização) Jessica Almeida (23 pontos, 7/11 nos duplos, 3/6 nos triplos, 2 ressaltos, uma assistência e 2 roubos), bem acompanhada por Maria João Andrade, que fez o melhor jogo nesta fase final (14 pontos, 7/9 nos duplos, 8 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 roubo e 2 desarmes de lançamento) e Carcidália Silva (17 pontos, 6/9 nos duplos, 4 ressaltos defensivos, 2 desarmes de lançamento e 6 faltas provocadas, com 5/7 nos lances livres). Michele Brandão (neste jogo) não teve uma prestação à altura das suas capacidades, cometendo demasiados erros (10 turnovers) para a sua condição de grande base e organizadora de jogo que continua a ser.
 
Resultados da 3ª e última jornada

Quinta dos Lombos  46-62 Ovarense
Olivais 70-72 GDESSA (após prolongamento)
 
Prémios individuais (por votação dos treinadores)
 
MVP - Luiana Livulo (GDESSA)
 
Cinco ideal - Michele Brandão (Olivais) (posição 1), Luzia Lampreia (GDESSA) (posição 2), Jessica Almeida (Olivais) (posição 3), Telma Fernandes (GDESSA) (posição 4) e Luiana Livulo (GDESSA) (posição 5)

 

 


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