Na semana após o Vasco da Gama ter conquistado mais um título nacional, o segundo consecutivo, não posso deixar de fazer alusão a este feito do clube que também a mim me formou enquanto atleta e pessoa durante 14 anos.
Das quatro equipas apuradas, Vasco da Gama, Benfica, Sanjoanense e Barreirense esperava-se um equilíbrio que fazia antever uma fase final de grande qualidade.
O calendário desta final-four colocou um Benfica – Vasco no primeiro jogo.
As oscilações no marcador eram constantes, e o Vasco da Gama acabou por sair vitorioso por 4 pontos já bem perto do final.
Pedro Cruz e Emanuel Vaz comandaram as tropas vascaínas enquanto Diogo Ventura e João Fernandes mantiveram vivas as esperanças encarnadas.
No segundo jogo da noite que colocou frente a frente o Barreirense e a Sanjoanense o equilíbrio foi uma constante saindo os rapazes de S. João da Madeira vitoriosos por 5 pontos.
Os destaques da partida foram o inevitável Henrique Sicó do lado do Barreirense e João Barbosa na Sanjoanense.
Entramos então no segundo dia de competição onde a abrir, o Vasco da Gama tinha pela frente uma ambiciosa equipa do Barreirense que após derrota no dia anterior queria manter vivas as esperanças de chegar ao título nacional.
E fê-lo… Ganhando o jogo por 1 ponto.
O jogo seguinte entre a Sanjoanense e o Benfica deixou a formação da luz fora da luta pelo título nacional concedendo uma nova vitória á Sanjoanense, desta feita por 11 pontos de diferença.
No último dia, para se sagrar campeão nacional, o Barreirense precisava de ganhar e esperar uma vitória do Vasco entre 1 e 3 pontos.
À Sanjoanense chegava a vitória… O Vasco da Gama precisava de ganhar por mais de 3 à Sanjoanense.
A equipa do Barreirense cumpriu a sua missão e impôs a terceira derrota ao clube da Luz ficando agora a torcer pelo Vasco, esperando uma vitória, mas apenas por 3.
Adivinhava-se portanto uma final de nervos entre Vasco da Gama e Sanjoanense.
E quando se esperava um jogo equilibrado até pelo equilíbrio das equipas, o Vasco da Gama não deixou a Sanjoanense respirar saindo para o intervalo a vencer por cerca de 15 pontos.
Na segunda parte os Vascaínos controlaram o jogo tendo mais uma vez Emanuel Vaz , João Veludo e o internacional (ainda cadete) Pedro Cruz, sido os condutores da grande exibição do Vasco cheia de vontade e querer.
A Sanjoanense já nada conseguiu fazer! O campeão era pela segunda vez consecutiva o Vasco da Gama numa reedição de festejos que demonstram a saúde do espírito vascaíno.
O histórico do basquetebol renova assim o título nacional, numa vitória que demonstra que o “querer” também faz campeões.
O cinco ideal da competição foi composto por:
João Barbosa (Sanjoanense)
Pedro Cruz (Vasco da Gama)
Henrique Sicó (Barreirense)
Emanuel Vaz (Vasco da Gama)
Filipe Elias (Sanjoanense)
MVP: Henrique Sicó