Falar do resultado ou do jogo
 
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Falar do resultado ou do jogo

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altO segundo dia da Festa trouxe mais animação, não podendo faltar o que mais prende as crianças a este jogo – o prazer de jogar competindo.

De facto não faltou competição para todos os presentes, inclusive foi possível desfrutar de um jogo de Basquetebol emotivo entre a nossa seleção de sub-18 masculina e a sua congénere austríaca. Jogo emotivo até ao final, trazendo igualmente emoções mais agudas, de quem olha para o resultado, eventualmente sem olhar para o jogo.

Portugal ganhou e a boa disposição voltou ao Municipal de Paços de Ferreira. Pelo meio, um momento especial com o jogo do “elimina” entre representantes das equipas participantes na Festa do Minibasquete. E com uma claque especial, os nossos sub-18, bem entusiasmados no incentivo aos nossos minis. Um gesto simpático, que promoveu a modalidade e o qual reconhecemos neste artigo.

Mas não foi só no jogo da seleção que se falou do resultado e do jogo. Nos jogos da manhã presenciamos momentos bem antagónicos. Por um lado enorme emotividade, alguma levada ao exagero, em redor do cesto que falta assinalar no marcador ou da falta que não existiu ou não se marcou. Por outro o aplauso às boas jogadas e a excelentes iniciativas individuais ou coletivas. Este antagonismo foi desencadeado por um pormenor bem ao jeito da filosofia deste evento – Mostrar ou não o resultado do jogo.

É sabido pelos regulamentos da prova que, havendo uma diferença superior a 50 pontos, o marcador deixa de exibir o resultado. Pois caros leitores, foi um encanto quando isso se verificou! Apreciaram-se jogadas, aplaudiram-se cestos e momentos de entrega total; elogiaram-se os menos aptos e apelou-se ao empenho de todos, diga-se, uma verdadeira delícia.

Quando o resultado esteve presente, voltou a ansiedade, a pouca paciência com o erro de que aprende e menos sorrisos se encontraram pelos oito campos. Acabou o feitiço encantado de quem aprecia verdadeiramente o jogo. O resultado passou a ser o centro das atenções e as vozes ecoaram desvalorizando quem verdadeiramente se entrega a este jogo – as crianças.

Não sejamos utópicos, nada disto vai mudar. Mas importa destacar o que mais uma vez distingue a natureza humana e o que mais uma vez nos encanta nas crianças. O entusiasmo das crianças é contagiante, mas o adulto não se contém e interfere irracionalmente. Por isso, é importante que todos nós ligados ao Basquetebol possamos passar por este evento, sentindo o seu pulsar e acreditando que podemos contribuir para mudar o que não gostamos e pensar no realmente queremos para o nosso Basquetebol.

Amanhã vem o jogo das nossas estrelas. As estelas que espreitam o futuro e às quais, o comentador Carlos Barroca, muito bem frisou, na sua comunicação a todos os participantes. Não deixem de sonhar que um dia jogarão num grande clube, ou até na NBA. O sonho comanda a nossa paixão pelo jogo.


 

 


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