Paulo Galvão e o playoff
 
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Paulo Galvão e o playoff

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altO Clube Infante de Montemor é entre os quatro semi-finalistas da zona Norte do CNB1 o único que repete a presença da época transacta.

O grupo liderado por Paulo Galvão procura esta temporada atingir a final da competição, sabendo que para tal terá que eliminar o Beira-Mar. Veja a entrevista ao treinador do CIM, Paulo Galvão.


Considera que o nível de competição na sua zona nesta época foi superior ou inferior ao do ano passado?
O nível do CNB1 foi claramente superior este ano. Desde logo, as equipas que subiram do CNB2 mostraram bastante valor. O Sport com o protocolo de equipa satélite da Académica conseguiu reunir um grupo que discutiu quase todos os jogos. A Oliveirense mostrou-se desde cedo a equipa que mais apostava na subida, e logo após a primeira derrota, à 6ª jornada, inscreveu um jogador norte-americano que colmatou alguma dificuldade no jogo interior. O Vale de Cambra que no ano anterior tinha terminado a fase regular em 2º lugar, este ano com uma equipa quase igual não foi além do 6º lugar. Realço ainda o bom desempenho do Olivais que, com a mesma equipa do ano anterior, mostrou bastantes melhorias.

A presença na meia-final da zona Sul/Norte indica que a sua equipa está cada vez mais próxima da subida de divisão. Era esse o objectivo para esta temporada?
Não, mas agora vamos pensar como vencer cada jogo e é verdade que o podemos alcançar. O nosso objectivo era classificarmo-nos nos primeiros 6 lugares ao fim da época regular. Abdicámos de inscrever um estrangeiro, que tinhamos no ano anterior, e apostámos num jogo mais solidário. Começámos a época com alguns maus jogos, e aos poucos fomos melhorando. O final da primeira volta marcou a melhoria dos resultados e a subida gradual na tabela classificativa. A quatro jogos do fim sabiamos que uma escorregadela dos nossos adversários directos pelo 4º lugar (3º para playoff) e as nossas vitórias podiam fazer-nos ultrapassá-los. E foi isso que aconteceu. Quatro jogos, quatro vitórias, sendo uma delas em casa do Vale de Cambra e com apenas 7 jogadores disponíveis.

Quais são as suas expectativas para esta meia-final?
Espero uma meia-final muito disputada. Perdemos duas vezes com o Beira-Mar, mas na última, em Aveiro, estivémos bastante tempo na frente e podíamos, com melhores decisões ter vencido. Vou a jogo para vencer.

Já teve oportunidade de defrontar e certamente de observar o seu adversário nesta meia-final, várias vezes ao longo do ano. Quais são os seus pontos fortes?
É um adversário difícil. Tem bons jogadores, incluindo aqueles que começam no banco. No ataque, procuram mais os desequilibrios individuais que a organização. Defensivamente criam muitas dificuldades pela atitude que tomam. 

E já agora, quais são na sua opinião, os pontos fortes do seu conjunto?
Fomos a equipa que sofreu menos pontos na fase regular. A imprevisibilidade de alguns elementos é por vezes um ponto forte.

Qual é a sua opinião acerca do sistema de disputa do playoff? Prefere o actual modelo ou o que era adoptado em anos anteriores?
Este modelo é melhor. È mais justo para quem andou todo o campeonato a trabalhar para ficar bem classificado. As equipas melhor classificadas têm a oportunidade de, em sua casa, emendarem um qualquer percalço num jogo menos conseguido.
 
Considera que o tempo e as condições de treino de que dispôs ao longo da época, foram suficientes para que a sua equipa atingisse o nível de rendimento máximo possível?
Nós temos boas condições de treino. No entanto, todos os jogadores trabalham ou estudam e  têm a sua vida familiar. Muitas vezes têm compromissos mais importantes, para eles e para as suas famílias, que o basquetebol. Por isso, fiz bastantes treinos com menos de 10 jogadores, fomos jogar algumas vezes com 7 ou 8 elementos. Agradeço a presença em vários treinos de jogadores “convidados”, que sem estarem inscritos permitiam que se fizesse 5x5 ou 4x4. Também penso, que se por vezes há necessidade de impôr alguma disciplina, outras vezes os jogadores ao fim de um dia de trabalho já não têm paciência para algum tipo de trabalho. Mas estas são dificuldades que a maioria dos clubes amadores enfrenta e que os seus treinadores têm que ultrapassar.

Qual é a importância que o basquetebol e em particular a participação da sua equipa no CNB1, tem no seu clube e na sua região?
O Clube Infante de Montemor já teve uma formação que enfrentava os melhores clubes do Distrito de igual para igual. Por diversos motivos essa formação quase parou durante 3 anos. O CIM que era conhecido no distrito pelo basquetebol, apesar de ter outras actividades, deixou de ser tão conhecido. Com a formação da equipa senior, com o título nacional do CNB2 e a subida ao CNB1 o CIM viu a sua identidade renascer e alargar-se para lá do distrito. Penso que, hoje, o clube é mais respeitado pelas entidades de Montemor-o-Velho e pelas gentes do basquetebol de todo o centro e norte do país. Esta equipa pode ser também um elo ao clube e uma referência para as equipas de formação.

 

 


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