O Beira-Mar é um dos é um dos quatro semi-finalistas da zona Norte do CNB1.
Após ter eliminado a Sanjoanense na 1ª ronda do playoff, o conjunto liderado por Fernando Santos conta com o factor casa do seu lado, para tentar levar de vencida a próxima eliminatória diante do Infante Montemor. Acompanhe aqui a entrevista ao treinador do Beira-Mar.
Considera que o nível de competição na sua zona nesta época foi superior ou inferior ao do ano passado?
Não tenho dados que me permitam tirar qualquer conclusão acerca do nível da competição, uma vez que é a primeira época que participo neste campeonato. Sei apenas que o ano passado não havia atletas americanos e este ano houve 2 equipas que optaram por esta solução.
A presença na meia-final da zona Sul/Norte indica que a sua equipa está cada vez mais próxima da subida de divisão. Era esse o objectivo para esta temporada?
O objectivo para esta temporada era melhorar o que se conseguiu na época anterior, dando seguimento a um fantástico percurso de 4 épocas seguidas sempre a crescer. Já o conseguimos. Agora, uma vez que gostamos muitíssimo de jogar basquetebol, vamos tentar ter o máximo de jogos possível, ou seja, ter jogo no dia 11 de Junho. Mas sabemos que apenas uma equipa da nossa zona pode atingir esse jogo e ainda estão quatro em prova…
Quais são as suas expectativas para esta meia-final? Representar dignamente o grande clube que é o Beira Mar, os seus sócios e patrocinadores, bem como esta magnífica cidade de Aveiro. Sempre com o máximo respeito pelo jogo e por todos os intervenientes, dando o melhor de nós para sair de cada jogo de cabeça erguida, independentemente do resultado.
Já teve oportunidade de defrontar e certamente de observar o seu adversário nesta meia-final, várias vezes ao longo do ano. Quais são os seus pontos fortes?
Ser um clube “satélite” de uma equipa da LPB (Ginásio Figueirense) parece-me, à partida, um ponto bastante forte. Para além desse atributo, a organização, a experiência de alguns atletas e a estatura média dos homens interiores são outros dos pontos fortes do Infante de Montemor.
E já agora, quais são na sua opinião, os pontos fortes do seu conjunto?
Os jogadores, sem qualquer dúvida. Somos uma equipa que começou a ser construída no início desta época, totalmente amadora e só com atletas portugueses. São Homens que estudam e/ou trabalham, alguns deles chefes de família, verdadeiros exemplos de humildade, inteligência, entrega e compromisso.
Qual é a sua opinião acerca do sistema de disputa do playoff?
É um mau sistema, uma vez que premeia com um primeiro jogo em casa a equipa que menos fez para o merecer.
Prefere o actual modelo ou o que era adoptado em anos anteriores?
Apesar de mau, o actual modelo é melhor do que o anterior, que era péssimo. Qualquer modelo que permita empates em jogos de basquetebol esvazia o jogo de grande parte do seu significado.
Considera que o tempo e as condições de treino de que dispôs ao longo da época, foram suficientes para que a sua equipa atingisse o nível de rendimento máximo possível?
Ao nível das condições de treino esta equipa tem o privilégio de ter as mesmas condições que tiveram as equipas que, antes dela, fizeram história neste clube. Nisso, somos uns privilegiados e sentimo-lo (honramo-lo) diariamente. Quanto ao tempo (que nunca é o que desejamos) e face ao cenário nacional, esta equipa tem trabalhado com uma qualidade e um profissionalismo bastante acima da média.
Qual é a importância que o basquetebol e em particular a participação da sua equipa no CNB1, tem no seu clube e na sua região?
Num clube eclético e quase centenário existe a responsabilidade diária de representar os valores que definem o que é ser beiramarense. Temos cumprido e acrescentado qualidade competitiva que permite uma cumplicidade e uma identificação muito forte entre os aveirenses e esta equipa. Ao nível da região (uma das melhores representantes do basquetebol luso) somos uma das duas equipas ainda em prova neste CNB1, a par da Oliveirense. Estas foram as duas últimas equipas que se sagraram campeãs nacionais do CNB2 e foram as equipas com melhor prestação na fase regular, pelo que podemos concluir que o trabalho, na região, é importante e está muito bem representado a este nível.
Comentários
Não acha que o seu comentário demonstra demasiada agressividade para com a equipa do Beira-Mar?
Acho que o problema está em si, deve ter algo de pessoal contra eles, é que me parece exagerada a sua opinião...Sabe, quando se está ferido com algo não conseguimos ver o que se passa com os outros
....só assim se justifica o seu comentário. Ultrapassou todos os limites da verdade....em vez de destilar todo esse veneno, exponha datas e locais dos acontecimentos referidos por si. Será que estivemos nos mesmos pavilhões?
Este treinador e alguns dos jogadores que fazem parte do Beira Mar, são os mais insurrectos que disputam o CNB1 Norte. São tudo aquilo que não deve existir no Basquetebol. Vi em acção todos os clubes que compõem o grupo Norte do CNB1 e posso garantir que o Beira Mar, no aspecto disciplinar devia ser banido desta prova.
A sua agressividade , no mau sentido e má educação; para os arbitros, para o adversário e para a própria assistência, extravasam para meio dúzia de energumenos que acompanham a equipa, NÃO CONFUNDIR COM OS APOIANTES DO BEIRA, e que têm causado problemas entre as assistências.
Beira Mar Olé!!!!!!!!!!!! !!!Beira Mar olá!!!!!!!!!!!!
Prá Proliga é que é!!!!!!!!!!!!!!
Eu sinto-me sim chocado com a arbitragem que de uma maneira geral sempre prejudicam o beira-mar. Eu, que nem sou adepto desta equipa e portanto imparcial, parto-me sim a rir das asneiras básicas que os árbitros cometem e sempre contra os mesmos...mas isto é apenas a minha opinião...
Em todas as equipas têm surgido atletas extremamente
malcriados e não me parece que seja o beira-mar a mais l