O objectivo é ganhar
 
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O objectivo é ganhar

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altA menos de 24 horas do Portugal-Estónia, agendado para amanhã, 4ª feira, a partir das 20H30, no pavilhão desportivo dos Lombos, jogo da 6ª e última jornada, Grupo C, que fecha a campanha europeia deste ano, em que a selecção lusa falhou no passado domingo, com a derrota ante a anfitriã Itália em Ragusa, o objectivo de estar presente na fase final do EuroBasket Feminino, estivemos no recinto dos Lombos no treino da tarde, programado pela dupla técnica portuguesa.

Ontem, a viagem de regresso da comitiva lusa desde Ragusa, na Sicília, até Lisboa, foi mais uma maratona que concorreu para um enorme desgaste acumulado. Três semanas de período competitivo, jogos de 3 em 3 dias, viagens à Letónia (Riga), Estónia (Tallinn) e agora Itália (Ragusa), milhares de milhas aéreas percorridas, treinos, noites mal dormidas (algumas directas), naturalmente que deixam marcas. Isso foi mais do que evidente na escala de 6 horas que tivemos de fazer no aeroporto de Roma (Fiumicino) e a espera para ser feito novo check-in (3 horas após a chegada do voo da Alitália desde Catânia), fez com que a maioria das jogadoras tenha adormecido nos bancos do aeroporto.

Por isso os responsáveis técnicos optaram e bem por cancelar o treino ao final da tarde do dia do regresso, tendo a comitiva viajado num autocarro disponibilizado pela autarquia de Cascais, directamente do aeroporto da capital para uma unidade hoteleira em Carcavelos. Sobre este apoio, a FPB agradece à Câmara Municipal de Cascais, na pessoa do Vereador do pelouro do Desporto, Dr. Frederico Almeida, pela grande ajuda nas vertentes da logística dos transportes e do recinto desportivo (o pavilhão dos Lombos é municipal), palco dos treinos para as duas equipas e do jogo Portugal-Estónia. Uma palavra de agradecimento também para Jorge Vieira, presidente do CRCQ Lombos, pelo empenho que mostrou desde a primeira hora, para ajudar a FPB na resolução de um problema bicudo. Bem hajam.

No final do treino da tarde com a duração de hora a meia (a equipa já tinha treinado de manhã), fizemos o habitual lançamento do encontro com o seleccionador nacional, Ricardo Vasconcelos: «Apesar de termos hoje uma equipa extraordinariamente competitiva nos jogos internacionais, o número escasso de vitórias faz com que a nossa mentalidade ainda não seja sempre vencedora. Assim todos os êxitos são para nós muito importantes, no sentido de mudar essa mentalidade. Teremos pela frente uma equipa muito física, de um nível qualitativo muito semelhante ao nosso (apesar de serem bem mais altas e pesadas) e portanto vamos encarar o jogo com o objectivo claro de o ganhar.».

Sobre a necessidade de a nossa equipa ter atenções especiais em relação às principais pedras da Estónia, Ricardo Vasconcelos confirmou as nossas expectativas. «Na realidade a manobra da equipa forasteira gira muito á volta do trio formado pela Merike Anderson (nº 10), Pirgit Püü (nº 7) e a extremo/poste Viive-Kai Rebane (nº 14).».

A capitã Carla Nascimento, apesar de condicionada pelo entorse na tíbio-társica direita, está preparada para o confronto e num claro exemplo de querer e determinação, confessou-nos: «Ele vai ter que se aguentar…», referindo-se concretamente ao entorse contraído no Portugal-Letónia de há uma semana, em Caminha.

 

 


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