Foi relativamente curta e um pouco espaçada a convivência que mantivémos com Carlos Teigas mas, para além do seu trato afável e evidenciando grande nobreza de caracter, do que sempre fui ouvindo - como agora! - era de que se revelava enorme, enquanto treinador e educador.
Dos valores e vivências aqui relatados, quer pelo Jorge Adelino, quer pelo Eliseu Beja, limitar-me-ei a continuar a apreciar e a admirar - e não terá sido dito tudo! - esse extraordinário vulto, a quem o basquetebol tanto deve.
Não podia alhear-me da "Semana Carlos Teigas", daí este meu modesto contributo, a testemunhar-lhe a minha gratidão.
Vivemos, hoje por hoje, tempos muito dificeis e diferentes, para pior, dos aqui enaltecidos pelos companheiros. Circunstâncias várias para tal têm contribuido. E é pena, porque não mais, pelo menos o horizonte não descortina, o basquetebol voltará a ser a 2ª modalidade, depois do futebol.
É que, de forma recorrente, continuamos a observar que não basta ter ideias, é indispensável pôr essas ideias em prática para, definido o caminho, se estabelecer uma base de compromisso, que tarda em aparecer e em vencer algumas operações de pura cosmética.
Como Carlos Teigas sempre foi capaz de fazer!
Com a tenacidade e competência que sempre o caracterizaram, conseguindo transformar o sacrifício em satisfação na via do sucesso, sem nunca percorrer os atalhos do facilitismo.
Vindo do coração, por quanto foi gratificante, vai aquele abraço.