Valorizemos o praticante (II)
 
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Valorizemos o praticante (II)

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Valorizemos o praticante (II)Completaram-se, no passado dia 07 do corrente mês, 6 anos que debitamos nesta mesma tribuna um escrito a que intitulamos de: "Valorizemos o praticante". Escrito, que terá despertado algum interesse, como dá provas o número de visitas registadas até aos dias de hoje - 3489 -,

por parte da nossa 'meia dúzia' de leitores. Abríamos, na ocasião, com a indicação de que o centro da atuação do treinador se deve focar no que de mais importante o desporto contempla: o praticante e a sua evolução.

Já anteriormente o fazíamos, ao longo do nosso percurso - já é um pouco longo - de vivenciar 'no terreno' (onde tudo acontece e se resolve), mas, de facto, mais acentuadamente de então para cá, razão pela qual nos temos vindo a mobilizar no sentido de promover e apontar como exemplos as boas práticas e, ao mesmo tempo, denunciando e tentando corrigir, visando erradicar as outras, as más.

Referíamos, na ocasião, a importância de que, em qualquer programa de desenvolvimento, se deve obedecer a uma estratégia, a uma planificação que, levando em linha de conta os meios e recursos existentes, responsavelmente validados - porque competentes! -, seja capaz de os otimizar.

Que caminho a percorrer

Contar-se-ia, havia indicações nesse sentido, com o próprio enunciado pelas 'Orientações Nacionais da Direção Técnica Nacional', - editadas em Outubro/2015 - quando mencionava, e citamos: "A formação de jogadores/as constitui, para a Direção Técnica Nacional, o mais importante assunto/problema do nosso Basquetebol. sobre o qual é urgente intervir, de forma organizada e coordenadamente".

Mais acrescentava o documento: "Daí que produzir, divulgar e (ajudar a) aplicar estas Orientações Nacionais tenha sido uma tarefa prioritária solicitada à Equipa Técnica Nacional".

Com a agulha da bússola bem orientada, preconizava-se, acrescentava o documento, depois de uma abordagem aos recursos humanos do Departamento Técnico da FPB : "Temos consciência que a utilidade destas Orientações Nacionais não é garantida pelo simples facto de estarem produzidas, mas sim pela sua divulgação generalizada junto dos treinadores das categorias de formação, principalmente pela forma como estes as aplicam no seu trabalho diário com os jogadores, tanto nos clubes, como nas seleções regionais". De que tivemos bem recentemente o explanar 'no terreno' no decorrer da 'Festa do Basquetebol', com efeitos práticos, pelo que pudemos observar, a suscitarem justificadas críticas sobre o caminho que, entretanto, terá sido percorrido.

Mencionada, ainda, foi a importância da "cooperação da Escola Nacional de Basquetebol, existindo total disponibilidade e empenho para apoiar a sua aplicação".

Como resultante das medidas preconizadas foi atribuída a responsabilidade de coordenação do 'Percurso de Formação do Jogador', ao então selecionador nacional de Sub-16, António Paulo Ferreira, que o dá a conhecer nas 'Orientações Nacionais', quando evidencia a 'Estrutura das Etapas da Formação', a saber:

  • Minibasket - Fidelização- - Geral/Básica
  • Sub-14 - Iniciação - Fundamental
  • Sub-16 - Orientação - Construção
  • Sub-18 - Especialização - Ligação

Dando-nos, ainda, a conhecer as questões prévias para a definição de um modelo de jogo, objetivos e indicações metodológicas para a construção das unidades de treino.

Por tudo quanto temos vindo a observar, uma vez mais 'no terreno', no tempo e no espaço, e tendo sido referido que, e citamos: "Estando já a sua implementação em 'Plano de Trabalho' com os DTR'S e os Selecionadores Regionais", que balanço poderemos fazer, face ao caminho, entretanto, percorrido até aos nossos dias? Pergunta, talvez que de algum modo difícil de formular e, também, de não fácil resposta.

De uma vez por todas...

...do que deixamos expresso, valerá por suscitar uma crítica/sugestão construtiva, a bem do foco principal que sempre deverá nortear os treinadores, envolvida numa questão adiada, quase de geração em geração...: Para quando, de forma responsável e responsabilizante, se colocar 'no terreno' a implementação do estatuto de Diretor Técnico Regional?

Afinal, por se constatar 'fora do terreno', que a grande maioria dos DTR'S (sendo que em regime de 'part-time') desenvolvem a sua atividade muito mais no foro administrativo e/ou burocrático que, naturalmente, os desviam daquilo que, como o próprio nome sugere, deveriam ser as suas funções de DTécnico.

Funções que, em justaposição, com as 'Orientações Nacionais', em perfeita articulação e coordenadas pelo binómio DT Nacional / ENB, e que bem se se poderiam revelar 'no terreno' como elementos motores, enquanto por quem devidamente qualificado (está regulamentado, como está o desempenho da função de selecionador regional)), pela sua competência, conhecimento do jogo, experiência prática, podendo, assim, vir a ser reconhecido como autoridade técnica e pedagógica pelos seus pares.

Ainda com a esperança...

...de que outros e melhores horizontes venham a ser observados e praticados 'no terreno', satisfazendo os desígnios de quantos, de forma empenhada e fortemente competente, acreditam que o caminho se terá de fazer, por forma a satisfazer os legítimos anseios dos elementos fundamentais do jogo: os praticantes, na via da sua efetiva valorização técnica e da qualidade da prática do jogo, daquele que é o mais completo desporto de equipa: o Basquetebol!

 

 


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