O Lançamento, cúmplice de Luís do Ó
 
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O Lançamento, cúmplice de Luís do Ó

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Humberto GomesHoje, dia 12, dia de mais uma recordação de Luís do Ó. E assim será até final do ano, por mais três vezes. Evocar, em jeito de homenagem, este nosso companheiro de equipa, foi o compromisso que gostosamente assumimos,

com a memória que vai permitindo nos constituirmos, afinal, em navegadores com bússola.

Em momento em que estamos como formador de um de um curso de treinadores e onde, a juntar a outros fundamentos de natureza técnica, o lançamento surge naturalmente com a ênfase natural de como tratar o gesto técnico fundamental e mais importante do jogo: o lançamento.

Lançamento, a grande paixão de Luís do Ó, a que ele dedicava horas e horas do dia, da semana, do mês e da época. Enquanto exímio lançador, no decorrer do curso, bastas vezes nos temos lembrado dele.

Luís do ó, que antecipava o que mais tarde se viria a designar como 'considerações para o ensino e treino das técnicas', onde o lançamento merece um particular lugar de destaque.

Ele, que com as suas sessões diárias de lançamento, fora do treinamento global da equipa, foi criando o seu próprio mecanismo de aprendizagem, contribuindo, ainda que de forma empírica e analítica para uma maior eficácia no seu tão característico gesto de lançar ao cesto. Para tanto, visando a otimização do seu tão eficaz como invulgar gesto, usava a repetição para se constituir, naquilo que o jogo requer e exige, num autêntico on fire!

Que casamento tão feliz, tão do agrado dos seus muitos fãs e adeptos, caracterizado por uma cumplicidade, diríamos que quase única, entre o Luís do Ó e a (verdadeira) arte de lançar ao cesto!

Como ele, como quase ninguém (!):  agarrava a bola; formatava a sua posição corporal; a paragem adequada, em função da velocidade adquirida e executava o gesto final do lançamento com um eficiente e eficaz trabalho de pulso.

Nas suas constantes sessões diárias de auto-treinamento, em muitas situações de 1x0, como também era tão assertivo com a intencionalidade adequada, imaginando o defesa para depois o ultrapassar, utilizando a vantagem que a sua superior condição técnica (muito) o permitia!

Voltaremos a 12 de outubro.

Permita Deus mantê-lo sob o seu sagrado manto.

 

 


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