Algés soube gerir a pensar em Vagos
 
Faixa publicitária
Localização: HOME LIGA FEMININA Liga Feminina: Noticias Algés soube gerir a pensar em Vagos

Algés soube gerir a pensar em Vagos

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF
Avaliação: / 0
FracoBom 
A uma hora pouco habitual (14 horas) mas admissível face aos constrangimentos de pavilhão, viagens, etc., Algés e União da Madeira acertaram hoje o calendário, jogando a partida relativa à 17ª jornada da Liga Feminina, inicialmente marcada para o fatídico dia 20 de Fevereiro, em que ocorreu a intempérie na Madeira, impedindo a equipa unionista de viajar para Lisboa.
 
O 1º período foi de alternância, ainda que com sinal mais das madeirenses. Após duas igualdades, (15-15) no minuto 8 e (17-17) à entrada do minuto 10, foram as unionistas que terminaram os primeiros 10 minutos na frente (17-20) com um triplo de Sílvia Lopes. Até então a manobra insular passava pelas mãos e cabeça de Fátima Silva (7 pontos) e pela norte-americana Tiffany Sardin (8 pontos), enquanto as anfitriãs jogavam de uma forma mais colectiva, com a pontuação a ser bem distribuída.

Até meio do 2º quarto a tónica não se alterou, ou seja com as algesinas atrás do prejuízo, porque o União jogava com inteligência, com Fátima Silva a acertar segundo triplo (22-27) e Sardin a marcar mais 2 cestos consecutivos (26-32), no minuto 15. A partir daí é que foi o busílis, porque o Algés liderado por Charese Reed começou por empatar (32-32, à entrada do minuto 17), tendo a jogadora-treinadora insular pedido de imediato um desconto de tempo. Enquanto as algesinas mantinham a embalagem, acumulando pontos atrás de pontos, o União não acertava com o cesto, atingindo-se o intervalo com a equipa da casa na frente (43-32), após um parcial de 17-0 (!).

A falta de eficácia madeirense prosseguiu até ao minuto 24 (50-32), com Charese Reed e Sultra Harding (que voltara ao terreno de jogo no minuto 17, substituindo Susan Foreid, sem condições para continuar, com queixas nas costas) a facturarem no parcial de 7-0, após o descanso. Foi Fátima Silva que quebrou o jejum unionista (mais de 9 minutos sem marcar), no minuto 24, da linha de lance livre (50-34) e a partir daí como que nasceu uma alma nova às madeirenses, ao conseguirem um parcial de 9-9 até ao final do 3º período (59-43).

A pensar no embate de amanhã, em Vagos, frente ao líder, Carlos Barroca ia gerindo o banco, fazendo descansar as jogadoras mais influentes, casos de Joana Fogaça (praticamente só foi utilizada na 1ª parte) e Sultra Harding. Explorando da melhor maneira a maior debilidade contrária, o União ia fazendo pela vida e o 2º triplo de Sílvia Lopes (64-52), ao minuto 36, obrigou o técnico anfitrião a parar o encontro. Fez reentrar Sultra por troca com Charese (ainda não tinha descansado) mas o aproximar das unionistas (64-54), com um cesto de Ifeoma Okonkwo (discreta em relação ao habitual e condicionada por faltas) alterou de novo os seus planos, colocando de novo Charese em campo. Por seu turno o União não baixava os braços, tendo chegado a 68-63, com o 4º triplo de Fátima, no minuto 39 e a 69-65, a 35 segundos do termo, já com a sua jogadora-treinadora excluída quando faltavam 48 segundos. Foi Catarina Coelho que selou o resultado final (72-65), na conclusão de um contra-ataque com 15 segundos para jogar.

Destaque nas vencedoras para o duplo-duplo de Charese Reed (25 pontos, 1 triplo, 17 ressaltos sendo 6 ofensivos, 3 assistências, 4 roubos e 7 faltas provocadas, com 12/13 nos lances livres), seguida por Sultra Harding (12 pontos e 4 faltas provocadas, com 6/7 da linha de lance livre), Catarina Coelho (14 pontos) e Joana Fogaça (4 pontos, 5 assistências e 3 roubos).

No União da Madeira as mais produtivas foram Fátima Silva (22 pontos e 4 triplos), Tiffany Sardin (20 pontos) e Sílvia Lopes (11 pontos e 2 triplos), com a sua melhor marcadora e ressaltadora, Ifeoma Okonkwo a quedar-se por apenas 8 pontos.

Em Barcelos no encontro que abriu a 19ª jornada, as anfitriãs não conseguiram rectificar o desaire da 1ª volta (62-60), voltando a perder com o GDESSA, desta feita por 47-57. A partida foi de fraca qualidade, com baixas percentagens, ainda que se tenha lutado muito. As comandadas de Nuno Manaia andaram quase sempre na frente, salvo duas ou três situações de igualdade, no início do jogo e após o intervalo (25-29, para as forasteiras), com a turma da casa a empatar (29-29), ao conseguir um parcial de 4-0.

Nessa altura já Pedro Maio, técnico anfitrião, não podia contar com Amaka Uzomah (jogou pouco mais de 17 minutos), em virtude de a sua poste norte-americana ter dado uma queda aparatosa, batendo com a cabeça no pavimento, o que a obrigou a ser suturada no Hospital, não tendo voltado a reentrar em jogo. Paradoxalmente no momento em que se registou a sua substituição o Barcelos perdia por uma diferença de 10 pontos e as suas companheiras, como que galvanizadas, uniram-se e reduziram a desvantagem para 4 pontos (25-29, ao intervalo), graças a um parcial de 6-0.

A partir daí as escolares voltaram à mó de cima, gerindo a vantagem que se cifrava em 10 pontos no final do 3º período (33-43) e chegou a ser de 13 pontos no último quarto.

A MVP do jogo foi a extremo das escolares Sara Djassi, que também conseguiu um duplo-duplo (15 pontos, 11 ressaltos sendo 4 ofensivos, 4 roubos e 4 faltas provocadas), bem acompanhada pela base Larisse Lima (15 pontos, 7 ressaltos defensivos, 3 roubos e 3 faltas provocadas), com o senão de ter cometido 7 turnovers. Discretas estiveram as norte-americanas Rachel Roberts (9 pontos e 1 triplo) e Stacy Boisvert (10 pontos e 4 ressaltos), tendo esta última jogado apenas 26,40 minutos, por ter sido excluída.

Na equipa de Pedro Maio, a mais valiosa foi Daniela Domingues (7 pontos, 1 triplo, 13 ressaltos sendo 9 ofensivos, uma assistência e 4 roubos), bem acompanhada por Ana Tenreiro (14 pontos e 6 ressaltos), enquanto a poste Amaka Uzomah anotou 4 pontos, 9 ressaltos e 5 faltas provocadas nos pouco mais de 17 minutos em que esteve em campo.

Equilibrada esteve a luta nas tabelas (39-38 ressaltos), bem com os erros cometidos em que as duas equipas se equivaleram (16-17 turnovers). Maior eficácia de lançamento para o GDESSA, nomeadamente nos duplos (31%-47%) e nos triplos (6%-27%), com 3 tiros do perímetro convertidos em 11 tentados, enquanto as anfitriãs se quedaram por apenas um em 17 tentativas Em termos de lançamentos de campo a diferença foi por isso acentuada (25%-43%).

Felizmente que a queda de Amaka Uzomah a priori não teve outras consequências, pois a jogadora no final do jogo estava bem disposta e sem queixas anormais.

Resultados:

Algés 72 - 65 União da Madeira (17ª jornada)
Basquete Barcelos 47 - 57 GDESSA (19ª jornada)

AD Vagos lidera com 26 pontos (12 vitórias e duas derrotas), seguido pelo Olivais, com 25 (11 vitórias e 3 derrotas) e CAB Madeira, também com 25 pontos (10 vitórias e 5 derrotas). GDESSA é 4º com 24 (8 vitórias e 8 derrotas), à frente do Algés (9 vitórias e 5 derrotas) e Boa Viagem (8 vitórias e 7 derrotas), ambos com 23 pontos, mas com as algesinas em vantagem no confronto directo e também por terem 1 jogo a menos. Basquete Barcelos (20), União da Madeira (17) e Quinta dos Lombos (15) fecham a classificação.

Jogos para domingo (14/03):

AD Vagos - Algés (16h00)
Quinta dos Lombos - Olivais (17h00)
 
 
 

Facebook Fronte Page

Buscas no Planeta Basket

  • Treinadores

  • Lendas

  • Resultados

Sample image Canto do Treinador Exercicios, comentários, artigos, etc...ver artigos...

Sample image Lendas de Basquetebol Quem foram as personagens marcantes da modalidade. ver artigos...

Sample image Resultadoos e Classificações Todos os resultados na hora... Ler mais...

Facebook Side Panel

 
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária