Medalha de bronze
 
Faixa publicitária
Localização: HOME SUB-16 FEMININOS Sub 16 Femininos: Noticias Medalha de bronze

Medalha de bronze

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF
Avaliação: / 3
FracoBom 

altPela primeira vez na história do basquetebol feminino, Portugal subiu ao pódio e arrecadou uma medalha. Foi de bronze e aconteceu em Sköpje, capital da Macedónia, onde ontem terminou o Campeonato da Europa de Sub 16 Femininos, Divisão B.

No jogo para atribuição do 3º/4º lugares, Portugal venceu a Inglaterra por números que não deixam dúvidas (78-52), com um 4º período verdadeiramente demolidor (27-6).

O basquetebol português está pois de parabéns. Muita gente está envolvida nesta proeza, desde os clubes que formam as jogadoras, aos Centros de Treino onde as mais aptas podem aperfeiçoar as suas capacidades e desenvolver todo o seu potencial. Os treinadores que aplicam os seus conhecimentos para tornar os praticantes capazes de atingir níveis cada vez mais exigentes, os dirigentes que lutam para proporcionar melhores condições de treino, os pais das atletas que prescindem muitas vezes do convívio familiar em prol da evolução dos seus filhos, enquanto praticantes de basquetebol. As jogadoras porque se sacrificam, prescindindo de muita coisa para poderem ser cada vez melhores. A FPB também não pode ser esquecida porque apostou e continua a apostar num modelo de desenvolvimento que pelos vistos dá frutos. Roma e Pavia não se fizeram num dia...

Mas depois deste breve intróito, importa fazer uma resenha do que aconteceu no Inglaterra-Portugal que nos deu o bronze. As nossas representantes entraram forte, como é seu timbre, vencendo o 1º período sem espinhas (10-23). A reacção das inglesas não se fez esperar e no 2º quarto (17-8), mostraram que ainda havia muito tempo para jogar e que a partida ainda não estava resolvida. Contudo o intervalo chegou com as portuguesas ainda no comando (27-31).

O 3º período (19-20) foi disputado sob o signo do equilíbrio, embora no minuto 28 um triplo de Mafalda Barros elevasse a diferença para 9 (40-49). Mas as nossas opositoras voltaram a reagir, reduzindo para 46-49, com Inês Viana a fixar o resultado (46-51), a 3 segundos do termo do 3º período. Tudo fazia prever que a luta iria continuar até ao último segundo.

Portugal entrou para o derradeiro quarto com 5 pontos à maior (46-51). Shequila Joseph, a melhor inglesa que viria a ser a MVP do encontro (23,5 de valorização) ainda baixou a diferença (48-51) no minuto 31, mas de novo Inês Viana repôs a vantagem para a nossa equipa (48-53). O banco inglês pediu um desconto de tempo ainda no minuto 31 e a seleccionadora Ana Neves fez reentrar Mafalda Barros por troca com Joana Canastra. Começava então um período verdadeiramente diabólico, com as nossas representantes a impôrem um parcial de 0-14 (!), em apenas 3 minutos, com a mão quente de Mafalda Barros, a temível triplista madeirense, a fazer estragos, acertando o seu 5º triplo da tarde (48-61), no minuto 34, depois de Joana Canastra, reentrada no minuto 33, ter convertido o seu único tiro do perímetro (48-58). Entretanto a Inglaterra obtinha o seu 2º cesto de campo neste período, à entrada do minuto 36 (50-65), mas Portugal estava imparável, marcando de toda a forma e feitio. Seguiu-se novo parcial de 0-13 em 4 minutos, com Mafalda Barros, autêntico sniper, a marcar o seu 6º (50-68) e 7º triplos (50-75), enquanto Joana Canastra ajudava à festa, marcando também mais dois duplos, ambos no minuto 36. De permeio o treinador inglês voltou a parar o cronómetro (aos 50-70), com mais de 4 minutos para jogar, mas Portugal não perdeu a embalagem, só parando nos 50-78, quando Inês Viana, a 41 segundos da buzina, converteu o primeiro dos lances livres a que teve direito ao provocar uma falta. Pouco depois foi Leah McDerment que fixou o resultado final (52-78).

Na selecção de Portugal, Mafalda Barros fez uma exibição memorável: foi a mais valiosa da nossa equipa (21,5 de valorização), discutindo com a inglesa Joseph o galardão de MVP do jogo. Terminou com 25 pontos, 9/19 em lançamentos de campo repartidos por 2/2 nos duplos e 7/17 nos triplos (excelentes 41%), 3 assistências e 3 roubos. Foi bem acompanhada por Inês Viana (10 pontos, 2 ressaltos defensivos, 6 assistências, 3 roubos e 2 faltas provocadas, com 4/5 nos lances livres), Raquel Jamanca (6 pontos, 8 ressaltos sendo 1 ofensivo e 4 roubos), Helena Costa (8 pontos, 4/6 nos duplos, 4 ressaltos sendo 3 ofensivos e uma assistência), Laura Ferreira (5 pontos, 1/3 nos triplos, 2 ressaltos ofensivos, duas assistências, 2 roubos e 1 desarme de lançamento) e Joana Canastra (11 pontos, 4/5 nos duplos,1/5 nos triplos, 2 ressaltos sendo 1 ofensivo, 3 assistências e 2 roubos).

Na equipa de Inglaterra, Shequila Joseph foi a MVP do encontro (23,5 de valorização), ao contabilizar 25 pontos, 6/8 nos duplos, 3/11 nos triplos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, uma assistência, 4 roubos,1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas, com 4/5 nos lances livres, mesmo com o senão de ter feito 7 turnovers. Foi bem secundada por Leah McDerment (13 pontos, 3/3 nos duplos, 1/3 nos triplos, 2 ressaltos sendo 1 ofensivo, 3 assistências, 2 roubos e 4 faltas provocadas, com 4/7 nos lances livres) e Chantel Charles (5 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 4 assistências, 3 roubos e duas faltas provocadas).

Em termos globais, Portugal superiorizou-se na maioria dos indicadores, nomeadamente no que respeita à eficácia de lançamento: nos duplos (65%-47%), nos triplos (31%-27%), convertendo 10 em 32 tentativas contra apenas 4 em 15 tentados e ainda nos lances livres (89%-46%), falhando apenas um de 9 tentados enquanto as inglesas desperdiçaram 14 em 26 tentativas. A nossa equipa foi ainda mais colectiva (18-11 assistências), conseguiu mais roubos (21-17) e cometeu menos erros (22-29 turnovers).  A Inglaterra apenas esteve melhor nas faltas provocadas (19-11), enquanto na luta das tabelas o equilíbrio foi evidente (34 ressaltos para cada equipa), curiosamente com os mesmos ressaltos defensivos (20) e ofensivos (14).

Na final a Hungria ao bater a República Eslovaca sagrou-se campeã europeia, com ambos os países a garantirem a subida à Divisão A. 

Resultados dos 8 primeiros

(7º/8º) Roménia 59-63 Eslovénia
(5º/6º) Bulgária 55-65 Alemanha
(3º/4º) Inglaterra 52-78 Portugal
(1º/2º) Hungria 55-44 República Eslovaca

Classificação final

1º   Hungria
2º   República Eslovaca
3º   Portugal
4º   Inglaterra
5º   Alemanha
6º   Bulgária
7º   Eslovénia
8º   Roménia
9º   Letónia
10º Israel
11º Dinamarca
12º Irlanda
13º Ucrânia
14º Macedónia
15º Suiça
16º Luxemburgo

 

 


Facebook Fronte Page

Buscas no Planeta Basket

  • Treinadores

  • Lendas

  • Resultados

Sample image Canto do Treinador Exercicios, comentários, artigos, etc...ver artigos...

Sample image Lendas de Basquetebol Quem foram as personagens marcantes da modalidade. ver artigos...

Sample image Resultadoos e Classificações Todos os resultados na hora... Ler mais...

Facebook Side Panel

 
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária