Concentração, precisa-se
 
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Concentração, precisa-se

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Carlos AndradeA selecção nacional perdeu hoje na Finlândia (68-56) ainda que, em termos globais, a equipa adversária não tivesse demonstrado  ser tão superior como os números parecem indicar.

O grande ausente na equipa portuguesa foi a capacidade de manter a concentração durante os quarenta minutos da partida. No primeiro período, Portugal escolheu bem o momento de lançar, obtendo 3 em 4 triplos tentados, e deu pouco espaço de manobra para uns finlandeses altos mas pouco criativos – fechar os espaços e ser agressivo sobre o jogador com bola parecia resultar a favor da equipa lusitana. O jogo terminava empatado nos primeiros dez minutos, mas com Portugal a mostrar confiança para conseguir surpreender em Helsínquia.

No segundo período, começaram os problemas. Com uma rotação de equipa que foi bem sucedida no final do primeiro período, a entrada em campo dos titulares finlandeses mexeu com o equilíbrio do jogo e a equipa portuguesa começou a perder terreno. Com apenas dois pontos nos primeiros cinco minutos, a Finlândia ganhava um ascendente que não mais perderia durante todo o jogo, com os Portugueses a tentarem, cada vez mais, optar por inconsequentes acções rápidas. Ao chegar ao intervalo, o 31-22 no marcador mostrava a tendência do jogo.

A segunda parte não trouxe melhores notícias para os portugueses. Perante o desnível do marcador, Mário Palma tentava convocar a experiência de alguns dos seus jogadores, mas a falta de concentração e a qualidade competitiva dos finlandeses não permitiam que Portugal voltasse ao jogo. A equipa da casa mostrou sempre muita maturidade em todos os momentos do jogo, sendo que depois do equilíbrio do primeiro quarto, não mais denotou falhas em termos defensivos. O ataque português pareceu sempre muito lento e em pânico. Com constantes paragens de drible, os jogadores portugueses viam-se rodeados de finlandeses que não baixavam os braços nas ajudas.

Em resumo, parece-me que Portugal tem condições para jogar olhos nos olhos com a Finlândia. No entanto, os nossos jogadores não estão habituados a enfrentar adversários com tanta maturidade competitiva, nem o nível do nosso campeonato permite a aquisição de um à-vontade como o que foi demonstrado pelo nosso adversário. Ainda assim, a qualidade técnica está lá, sendo que pela forma como os finlandeses anularam o Élvis Évora e perante a má entrada do Marco Gonçalves, fica a dúvida sobre a não utilização do Cláudio Fonseca. É óbvio que a altura dos finlandeses não é uma vantagem a que eles tenham recorrido – preferem um jogo de movimentações rápidas com os postes a subirem até à linha de lance livre -, mas faltou a Portugal conseguir desgastar mais o seu adversário.

António Tavares e Carlos Andrade, com 11 pontos cada, foram os melhores marcadores da equipa portuguesa, onde se deve destacar o papel de Paulo Cunha (6 pontos, 10 ressaltos), pela forma como se sacrifica em prol da equipa. Entre os finlandeses, Shawn Huff (16 pontos,  9 ressaltos) e Tuuka Koti (16 pontos, 7 ressaltos) fizeram a diferença. 

 

 

 


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