História do minibásquete
 
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Contributos para história do minibásqueteA história do minibásquete em Portugal tem tido momentos de maior dinâmica e momentos de grande esquecimento. Introduzido em Portugal mais ou menos concomitantemente em Moçambique na cidade da Beira, por iniciativa do Cremildo Pereira,

em Lisboa pelo prof. Mário Lemos no Colégio Militar e no Porto pelo prof. Eduardo Nunes no Porto o minibásquete teve, com modelos de organização diferenciados grande crescimento no final da década de 60 princípio dos anos 70.

Em Lourenço Marques, actual Maputo, tiveram grande sucesso os torneios da Coca-Cola e Milo, em Lisboa foram organizados grandes convívios pelo Colégio Militar e Escola Preparatória Francisco de Arruda e no norte do país sob a égide da Direcção Geral dos Desportos a Associação de Basquetebol do Porto cria o “Núcleo de Minibásquete da Associação da Associação de Basquetebol do Porto”. Esta é uma fase de grande expansão e crescimento do minibásquete no país.

Após o 25 de Abril de 1974, e reconhecendo a dinâmica alcançada pelo minibásquete, esta actividade passa a coordenada, pela Direcção Geral dos Desportos com apoio do pelo Fundo de Fomento do Desporto, através dos Planos de Desenvolvimento do Basquetebol. Neste período quem forma e subsidia os monitores, quem controla e passa os cartões de monitores e praticantes é a Direcção Geral dos Desportos, que é o principal financiador do minibásquete.

Este é período em que se organizam grandes eventos de minibásquete apoiados e financiados pela DGD (Direcção Geral dos Desportos) e dura até 1993, quando o Decreto-Lei n.º 143/93 extingue a DGD e o FFD (Fundo de Fomento do Desporto e cria o INDESP (Instituto do Desporto).  Esta alteração vem aumentar o apoio financeiro às Federações, mas retira ao estado a responsabilidade do desenvolvimento da modalidade, que passa a ser na totalidade da Federação. Em termos práticos, esta alteração traduziu-se num menor apoio financeiro ao minibásquete, actividade que ficou entregue à Federação Portuguesa de Basquetebol.

Não querendo entrar em pormenores sobre as opções da federação, após esta alteração, esta é uma fase em que o minibásquete foi claramente relegado para segundo plano. Um claro sinal deste ostracismo é que no plano de actividades de 1999/2000 o minibásquete não tinha a nível nacional nem um único evento programado. Era uma actividade residual entregue a algumas associações e clubes mais activos.

 

 


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