Apesar da desilusão dos resultados desportivos da nossa selecção nacional no Campeonato Mundial de Juniores de 1999, este evento pelo sucesso organizativo alcançado, gerou uma onda de entusiasmo em torno da modalidade, que levou à reactivação do Comité Nacional de Minibásquete,

sendo seu presidente o ex-presidente da Federação o General Hugo dos Santos.

Depois de estar praticamente ostracizado, como vimos no artigo anterior, a partir de 2000 o minibásquete volta a ter actividades calendarizadas no Plano de Actividades da Federação e há um ressurgir da importância e visibilidade do minibásquete. Como não quero ser juiz em causa própria não vou aqui mencionar tudo o que foi feito desde essa altura, pois apenas quero alertar, para os riscos que o minibásquete passa, em fase de pandemia, de ser novamente esquecido ostracizado ou cair novamente no esquecimento.

Uma das minhas frases preferidas é: “ Diz-me onde gastas o dinheiro e eu dir-te-ei o que é importante para ti.” Para ser coerente não posso é apregoar, por exemplo, que a cultura é muito importante, e depois resolvidas as questões essenciais, em vez de gastar o dinheiro em livros, idas aos teatro ou museus, consumir o dinheiro em idas ao casino para jogar ou em viagens para assistir a jogos de futebol. Não bate a bota com a perdigota.

Contudo não passa só pela forma onde gastamos o dinheiro que revela a importância que damos às coisas. Há outras maneiras de dar ou não relevo. Reconheço e aplaudo que há uma área em que a federação deu enormes passos foi na capacidade e meios de comunicação e divulgação das suas actividades. Contudo e como não há bela sem senão custa-me entrar no novo site da FPB e verificar a ausência quase total de informação sobre o minibásquete. No site anterior havia uma área dedicada ao minibásquete com informação e documentação, no actual site a única referência que encontrei relativa ao minibásquete foi nos projectos o circuito “Ticha Penicheiro”… nada mais. Minibásquete que futuro dá que pensar…