O valor do elogio
 
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O valor do elogio

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Prof. Maurizio MondoniCom este artigo sobre o valor do elogio termino estas minhas breves reflexões sobre a “trilogia” de saber observar, saber corrigir e saber elogiar. Quando se fala de elogio está implícito que também existe a repreensão.

Contudo devemos conduzir as aprendizagens de forma que haja muito mais reforços positivos do que repreensões. Refletindo sobre a minha prática e dando uma resposta à pergunta que fiz no final do primeiro artigo desta “trilogia”, eu apenas repreendo, quando as crianças se comportam mal, nunca por errarem, por não conseguirem executar corretamente o que lhes está a ser pedido, falharem um passe, um lançamento ou tomarem uma decisão errada. O que mais dificulta o fluir normal das aprendizagens durante uma sessão de treino são os comportamentos e as atitudes. Quando falo de atitudes, não estou apenas a falar de maus comportamentos, estou a falar por exemplo, quando uma criança me diz: - Não consigo. Esta é uma afirmação que pura e simplesmente não admito e tenho as minhas estratégias para resolver esta situação. Contudo, quando há maus comportamentos, de uma maneira geral, a minha reação é falar com o grupo todo e em breves palavras tornar claro o comportamento que se espera de todos.

O elogio é um instrumento muito poderoso, que ajuda a criar um clima afetivo favorável no decorrer da atividade, pelo que deve ser utilizado com frequência. Contudo não devemos exagerar nos elogios, e nunca elogiem apenas por elogiar, pois as crianças têm radares e compreendem rapidamente a diferença entre o elogio sincero e o elogio artificial. Sempre que possível escolham crianças, que executem bem e realcem a sua execução, pois é muito positivo proporcionar aos jovens desta idade um modelo de execução correta.

Finalmente acabo esta “trilogia” Observar, corrigir e elogiar com os pensamentos livres de final do ano de uma das pessoas que muito admiro o Maurício Mondoni.

Pensamentos livres do final do ano

Não pode ser considerado um bom professor aquele:

  • Que não tem capacidade potencial para o ser;
  • Que só conhece os exercícios, mas não sabe ensiná-los;
  • Que doutrina;
  • Que só é competente em palavras;
  • Que não sabe se comunicar com as crianças;
  • Que não sabe usar feedbacks;
  • Que não sabe corrigir;
  • Que não sorri;
  • Que não ouve as crianças;
  • Que não sabe pensar como uma criança;
  • Que não fica de joelhos olhando as crianças nos olhos.

Prof. Maurizio Mondoni

 


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