Aprender com os erros. Nem sempre…
 
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Aprender com os erros. Nem sempre…

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Aprender com os erros. Nem sempre…É claro que cometer erros e falhar algumas vezes não é, só por si um obstáculo à aprendizagem e ao desenvolvimento. Mas tudo depende da situação em que se encontra, como reage e é apoiado.

Quando se comete um erro na execução da técnica ou na tomada de uma decisão podemos encontrar 4 situações diferentes:

1. Erro ignorado (erro não percebido)
Cometemos um erro, ninguém nos corrige e não conseguimos ver que o que estamos a fazer não está correto.

Nestas circunstâncias, sem beneficiar do feedback do treinador a tendência será multiplicar a aprendizagem errada com graves prejuízos no desenvolvimento do jogador.

2. Erro corrigido, mas com perda de autonomia
Neste cenário o erro é assinalado pelo treinador que imediatamente diz como se deve fazer. Aqui o treinador não deixa o atleta pensar para que ele próprio encontre a solução; ou seja, “dá-lhe o peixe, mas não o ensina a pescar”.

Resulta daqui que o atleta corrige o erro, mas nada o impedirá de o voltar a repetir mais tarde. Esta situação coloca o jogador na dependência pedagógica do treinador e de ter de procurar sozinho a solução.

3. Erro percebido sem correção
Neste caso o jogador identifica o erro, mas, não consegue   corrigir e como não tem ninguém disponível para ajudar; corre o risco de ficar frustrado, mas se não se resignar tentará experimentar novas soluções e, por consequência, aprender.

4. Erro percebido e bem corrigido
Aqui o atleta identifica o erro e procura encontrar a solução; tenta por sua própria iniciativa resolver esta dificuldade e não desiste mesmo que não consiga.

Pede ajuda ao treinador, aos colegas ou mesmo a um amigo.

Neste caso vai aprender com o erro e fica também disponível para ajudar quem precise.

 

Comentários 

 
0 #1 Humberto Gomes 12-03-2024 13:34
Estimado companheiro, amigo e mestre - ainda que não queiras o tratamento, o que mais valoriza a tua excelência (!) -. De há muito - a caminho do meio-século ! -, companheiro e amigo, Mário Barros, decano dos treinadores portugueses, que reconhecemos em ti uma faculdade enorme a tratares as 'coisas' do processo - é disso que se trata ! - ensino/aprendizagem. Iremos continuar a 'escutar-te', mais do que só a ouvir ou a ler. Aquele abraço, campeão.
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