Entrevista com Diogo Martins
 
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Entrevista com Diogo Martins

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altDiogo Martins é mais um jovem determinado em vingar no mundo da arbitragem. Aos 16 anos, este jovem natural de Braga e juíz desde os 13 na Associação de Basquetebol de Braga, continua tambem a praticar a modalidade de que mais gosta e na qual se iniciou com 10 anos. Venha conhecê-lo.
 
Esteve ligado de alguma outra forma à modalidade antes de se dedicar à arbitragem? Jogou basquetebol e onde?

Sim. Neste momento ainda estou ligado ao basquetebol como jogador, como a minha idade ainda é jovem ainda me permite ter estas duas actividades (árbitro e jogador). Neste momento jogo pelo escalão de Juniores B do Sporting Clube de Braga.
 
Porque te decidiste tornar arbitro? Quais foram os principais motivos?

Durante um treino, um director da equipa onde jogava, propôs a toda a equipa tirar o curso de árbitro, eu como achei a ideia interessante tirei o curso, e até agora, posso dizer que foi das melhores coisas que fiz. Como na altura ainda era iniciado ainda não sabia metade das regras que existiam e tirar o curso fez-me muito bem.

Alguem te influenciou a enfrentares este desafio da arbitragem?

Sim, quem nos fez o pedido de tirarmos o curso de árbitro na altura foi o Sr. João Cunha, na altura ele fazia parte da direcção do clube onde jogava, agora ele é o actual presidente do CAD de Braga, por isso posso dizer que ele sempre acompanhou a minha carreira na arbitragem e sempre a tentou ajudar, a ele só tenho que agradecer por isso.
 
Para ti, quais são as qualidades que um jovem arbitro deve ter para ser bem sucedido?

Um árbitro tem que ser humilde, tem que ser compreensível e ter espírito de sacrifício. Essas qualidades na minha opinião são as necessárias para se formar um bom árbitro.

Quais são os teus objectivos para esta profissão a longo prazo?

Os meus objectivos enquanto árbitro passam por melhorar a minha arbitragem a cada jogo, não gosto de pensar no futuro sem pensar primeiro no presente, eu primeiro quero tornar a minha arbitragem melhor para que no futuro possa dar dois passos em frente.
 
Fazes algum tipo de análise após os jogos que apitas?

Sim, no fim de cada jogo tento sempre rever os lances onde estive menos bem e tento perceber o que se passou para ter eventualmente falhado naquele momento. A melhor maneira para um árbitro fazer a sua análise do jogo é ter uma gravação do jogo. Sempre que alguém da minha família estiver disponível para gravar um dos meus jogos eu gosto de mais tarde rever o vídeo, porque é nessas situações que vemos se o nosso posicionamento está bem ou não, se a nossa sinalética está bem e outros aspectos também importantes. 

As tuas simpatias ou antipatias com pessoas que estão em campo, influenciam o seu trabalho?

Não podem influenciar, um árbitro quando está dentro do campo tem de ser igual para as duas equipas, independentemente das equipas que estejam a jogar.
 
O momento da tomada de decisão é instantâneo. Alguma vez sentiste que erraste, logo após ter apitado?

Já, situações dessas por vezes acontecem por erro nosso de posicionamento, mas naquela situação eu ouvi a opinião do outro árbitro e tentei corrigir da melhor maneira o meu erro.
 
Como se sente um árbitro perante uma situação de dúvida, sobre um eventual erro que tenha cometido?

Um árbitro não pode pensar sobre isso durante o resto do jogo, porque se não fizer isso vai andar a apitar com o pensamento de ter errado naquela situação e o jogo passa ao lado dele, o pensamento do árbitro tem que estar em cada jogada e não deixar que uma situação lhe estrague o resto do jogo.
 
Como lidas com situações de pais ou adeptos malcriados?

Infelizmente esses adeptos e pais dos atletas malcriados têm vindo a ‘estragar’ os jogos, muitas das vezes não têm conhecimento das regras e insultam os árbitros e outros intervenientes no jogo sem qualquer razão. E são sempre atitudes desnecessárias destas pessoas nos recintos desportivos. Um arbitro nunca pode ouvir aquilo que vem da bancada e sempre que assisto a mais jogos de basquetebol vejo que essas situações cada vez são mais frequentes.
 
Qual foi o jogo mais difícil que apitaste?

O jogo mais difícil que apitei foi uma final distrital, a minha primeira final como árbitro, entre o SCL Enguardas e o Vitória SC em cadetes femininas, foi um jogo com um ambiente péssimo dentro do campo e na bancada.
 
Qual foi até hoje, o momento mais feliz da tua carreira enquanto arbitro?

O meu momento mais feliz como juiz foi a ida à Festa do Basquetebol 09, para mim foi um dos melhores momentos, porque aquilo que passamos em Portimão é mesmo inesquecível, conhecemos outros árbitros das restantes associações, para não falar também dos melhores árbitros a nível nacional (Luís Lopes, Fernando Rocha). Apesar de ter ido desempenhar uma função não muito habitual em mim (Oficial de Mesa), adorei estar lá, para mim sei que foi um voto de confiança para que no futuro possa estar lá de novo a dar o meu melhor na função de árbitro. Para isso há que haver trabalho durante toda a próxima época e quem sabe, até possa repetir aquela grande experiência.

Na tua opinião, qual é o nível do arbitragem portuguesa?

O nível da arbitragem está bom, actualmente há 8 árbitros FIBA e esse aspecto é muito bom para a arbitragem portuguesa. É sinal que há qualidade na arbitragem do nosso país.
 
Os árbitros também "jogam" em equipa. Há algum teu colega árbitro com quem tenhas um particular gosto em fazer dupla?

Sim, é o caso do José Simões, do Bruno Simões, do Ruthiel Trevisan, do Ricardo Vieira, e mais árbitros, mas é com esses que mais gosto de fazer dupla porque estão sempre dispostos a tentar melhorar e ajudar a minha técnica de arbitragem e é a eles a quem tenho de agradecer. 
 
Qual é a tua opinião sobre a arbitragem com dois ou com três árbitros?

Pelo que tenho visto das arbitragens com 3 elementos eu tenho visto que há um melhor nível de jogo e uma melhor arbitragem, pois temos mais um interveniente no campo para ajudar a tomar a melhor decisão em campo.

Quais são os teu ídolos portugueses?

Fernando Rocha e Luís Lopes.
 
Tens alguma referência a nível da arbitragem estrangeira?
 
Miguel Ángel Pérez Niz, árbitro ACB e Fiba.

O que é que pensas do site Planeta Basket?

É um site muito interessante, tenho acompanhado as notícias, análises, entrevistas e resultados que surgem no site e quando recebi o convite para a entrevista mostrei logo o meu interesse, porque é um dos sites de basquetebol que mais acompanho. E só tenho que vos agradecer de novo pelo convite.
 
O que pode ser melhorado na página dos árbitros?

Posso dizer que estou satisfeito com a página dos árbitros, gostei de ver todas as entrevistas dos outros vários árbitros entrevistados.
 
Que outro jovem árbitro que apite fora da sua associação gostaria de ver entrevistado aqui no Planeta Basket?

Bruno Simões e Ruthiel Trevisan, dois árbitros com grande futuro.

 

 


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